- Justiça turca emitiu mandados de captura formais contra 37 suspeitos, incluindo Benjamin Netanyahu e os ministros Israel Katz e Itamar Ben-Gvir, por genocídio e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza, conforme comunicado do Ministério Público de Istambul.
- Os mandados destacam ataques sistemáticos de Israel e mencionam o bombardeio do Hospital da Amizade Turco-Palestiniano, ocorrido em março, hospital construído pela Turquia que Israel disse servir de base ao Hamas.
- O contexto envolve tensão entre Turquia e Israel, com críticas anteriores à atuação israelita em Gaza.
- A atual trégua prevê retirada parcial do exército israelita para a linha amarela, sob supervisão dos Estados Unidos, além da libertação de 20 reféns e de 1.968 prisioneiros palestinianos.
- O conflito teve início com o ataque do Hamas a Israel em sete de outubro de dois mil e vinte e três, que deixou cerca de 1.200 mortos e 251 sequestrados, mantendo a atenção internacional.
A Justiça turca emitiu mandados de captura formais contra 37 suspeitos, incluindo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e outros altos oficiais, como os ministros da Defesa e Segurança Nacional, Israel Katz e Itamar Ben-Gvir. As acusações envolvem genocídio e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza, segundo comunicado do Ministério Público de Istambul.
Os mandados foram emitidos em um contexto de crescente tensão entre Turquia e Israel, que já havia visto a Turquia criticar ações israelitas em Gaza. O Ministério Público condenou os ataques sistemáticos do Estado de Israel, mencionando especificamente o bombardeio do Hospital da Amizade Turco-Palestiniana, que ocorreu em março. Este hospital, construído pela Turquia, foi alvo de um ataque que Israel justificou alegando que servia de base para o Hamas.
Cessar-fogo e Retirada de Tropas
A atual fase de trégua entre Israel e Hamas incluiu a retirada parcial do exército israelita para a linha amarela, delimitada pelos Estados Unidos. Essa trégua também resultou na libertação de 20 reféns em poder do Hamas e a soltura de 1.968 prisioneiros palestinianos. O cessar-fogo é uma tentativa de encerrar um conflito que se intensificou após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas e no sequestro de 251.
Com os mandados de captura e a escalada das tensões, a situação no Oriente Médio continua a ser um foco de preocupação internacional, refletindo as complexidades do conflito que perdura há anos.
