- Geração de energia caiu a zero após ataque russo; o operador do sistema de transmissão, Ukrenergo (empresa responsável pela rede elétrica), informou cortes de oito a dezesseis horas diárias em grande parte do país.
- Entre sexta e sábado houve centenas de drones atingindo instalações essenciais, incluindo subestações nucleares em Khmelnytskyi e Rivne, elevando riscos e levando o pedido de reunião urgente da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA).
- A ministra de Energia da Ucrânia, Svitlana Grynchuk, afirmou que os ataques com mísseis balísticos foram massivos e de difícil interceptação; desde o início da invasão, é um dos maiores ataques a infraestrutura energética.
- As cidades mais atingidas incluem Kyiv, Dnipropetrovsk, Donetsk, Kharkiv, Poltava, Chernigiv e Sumy.
- Risco de inverno: Naftogaz informou que esta foi a nona grande ofensiva contra gasodutos desde o início de outubro; se Kyiv ficar offline por mais de três dias com temperaturas abaixo de -10°C, pode ocorrer uma catástrofe tecnológica.
- Em resposta, a Ucrânia intensificou ataques a depósitos de petróleo e refinarias na Rússia para reduzir exportações de energia; a população segue dependente de fontes de energia improvisadas.
Os ataques russos à infraestrutura energética da Ucrânia intensificaram-se, resultando na redução da capacidade de geração de energia a zero. O estado operador de transmissão, Ukrenergo, informou que cortes de energia de 8 a 16 horas diárias afetarão grande parte do país. Esses ataques ocorreram entre sexta e sábado, envolvendo centenas de drones que atingiram instalações essenciais.
As cidades de Kyiv, Dnipropetrovsk, Donetsk, Kharkiv, Poltava, Chernigiv e Sumy são algumas das mais afetadas. A ministra de Energia da Ucrânia, Svitlana Grynchuk, declarou que os ataques com mísseis balísticos foram massivos e difíceis de interceptar. Desde o início da invasão, este foi um dos maiores ataques a instalações energéticas.
Risco Nuclear
Além dos danos à rede elétrica, drones russos também atacaram subestações nucleares em Khmelnytskyi e Rivne, elevando os riscos nucleares na região. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, pediu uma reunião urgente da IAEA (Agência Internacional de Energia Atômica) para discutir a situação. Ele alertou que a Rússia está colocando em risco a segurança nuclear na Europa.
Os ataques à infraestrutura de energia não apenas causam apagões, mas também aumentam o risco de interrupções no aquecimento durante o inverno. A empresa de energia Naftogaz relatou que esta foi a nona grande ofensiva contra gasodutos desde o início de outubro. Especialistas alertam que, se as usinas de energia de Kyiv ficarem offline por mais de três dias com temperaturas abaixo de -10°C, a capital poderá enfrentar uma catástrofe tecnológica.
Resposta Ucraniana
Em resposta, a Ucrânia intensificou os ataques a depósitos de petróleo e refinarias na Rússia, buscando interromper as exportações de energia de Moscou. A situação continua crítica, com a população dependendo de fontes de energia improvisadas durante os cortes de energia. A guerra, que já dura quase quatro anos, continua a devastar a infraestrutura civil do país.