- A União Europeia anunciou o envio de 125 toneladas de ajuda humanitária, avaliadas em mais de $500 mil, a partir do Panamá, em resposta ao furacão Melissa que atingiu Jamaica, Cuba e Haiti; Hadja Lahbib, comissária europeia para a Igualdade, Preparação e Gestão de Crises, supervisiona o armazenamento no Centro Logístico Regional de Assistência Humanitária (CLRAH) em Panamá.
- Os primeiros voos já ocorreram: 50 toneladas para Jamaica e 31 toneladas para o Haiti; dois voos adicionais para Cuba estão programados para os dias 15 e 16 de novembro, transportando 22 toneladas cada.
- Os voos incluem artigos de refúgio, água, equipamentos de saneamento e saúde; a logística fica por conta da ECHO (Operações de Ajuda Humanitária e de Proteção Civil da União Europeia), conforme Melissa Sánchez.
- O furacão Melissa deixou pelo menos 75 mortes e danos em milhões de euros; a comissária ressaltou a importância da ajuda humanitária da UE, que atua de forma imparcial e neutra.
- Países parceiros contribuem com suprimentos, incluindo Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos e França; o CLRAH funciona como depósito de ajuda humanitária desde sua inauguração, com possibilidade de mais voos.
A União Europeia (UE) anunciou o envio de 125 toneladas de ajuda humanitária, avaliadas em mais de 500 mil dólares, a partir do Panamá. A ação é uma resposta ao impacto devastador do furacão Melissa, que afetou a Jamaica, Cuba e Haiti. A comissária europeia para a Igualdade, Preparação e Gestão de Crises, Hadja Lahbib, supervisionou o armazenamento dessa ajuda no Centro Logístico Regional de Assistência Humanitária (CLRAH) em Panamá.
Os primeiros voos já ocorreram, com 50 toneladas destinadas à Jamaica e 31 toneladas ao Haiti. Outros dois voos estão programados para Cuba nos dias 15 e 16 de novembro, cada um transportando 22 toneladas de suprimentos. Esses voos incluem artigos de refúgio, água, equipamentos de saneamento e saúde, conforme detalhou a responsável pela logística da ECHO, Melissa Sánchez.
Impacto do Furacão
O furacão Melissa causou pelo menos 75 mortes e danos que somam milhões de euros, afetando gravemente a infraestrutura das regiões atingidas. A comissária Lahbib ressaltou a importância da ajuda humanitária, destacando que a UE se torna um ator global nesse campo, especialmente após a diminuição dos fundos por parte dos Estados Unidos. A ajuda é baseada nas necessidades reais das populações afetadas, com um enfoque em imparcialidade e neutralidade.
A UE está colaborando com outros países membros, como Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Países Baixos e França, que também contribuem com suprimentos como geradores e hospitais de campanha. Os esforços humanitários visam atender a população isolada pelo desastre, com a possibilidade de mais voos saindo do CLRAH, que atua como um depósito de ajuda humanitária desde sua inauguração.