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Às vésperas da COP 30, cúpula do clima teve menor presença de líderes

Cúpula do Clima em Belém tem entre as menores presenças de chefes de Estado; COP 30 inicia com participação reduzida e baixa adesão a NDCs

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Apenas 18 presidentes e 11 primeiros-ministros estiveram presentes na Cúpula do Clima, na última semana. (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)
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  • A Cúpula do Clima, em Belém, ocorreu entre seis e sete de novembro e teve a menor presença de líderes em seis anos, com dezoito presidentes e onze primeiros-ministros; destacaram-se Emmanuel Macron, Gabriel Boric e Gustavo Petro; esteve também o príncipe William representando o Reino Unido, além de governantes de Palau e Comores.
  • A reunião serve de preparação para a COP trinta, que começou no dia dez de novembro; houve participação de delegações de cento e noventa e quatro países, com o G seven tendo presença limitada e Estados Unidos, Canadá e Japão ausentes em partes do evento.
  • Entre os países emergentes, a ausência foi notável; China e México não enviaram seus líderes a mais de duas conferências na última década, o que preocupa pela relevância de China, maior emissor de gases de efeito estufa.
  • Sobre as metas de redução, menos de oitenta países atualizaram suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), responsáveis por sessenta e quatro por cento das emissões globais.
  • O presidente-designado da COP trinta, André Corrêa do Lago, pediu um ciclo de ação para enfrentar a crise climática, apontando o desafio de maior comprometimento internacional.

A Cúpula do Clima, realizada entre os dias 6 e 7 de novembro em Belém, apresentou a menor presença de líderes em seis anos, com apenas 18 presidentes e 11 primeiros-ministros. O evento, que serve como preparação para a COP 30, reflete uma crescente desconfiança da comunidade internacional nas discussões sobre mudanças climáticas.

Entre os líderes presentes, destacaram-se Emmanuel Macron, da França, Gabriel Boric, do Chile, e Gustavo Petro, da Colômbia. A participação incluiu também o príncipe William, representando o Reino Unido, além de governantes de países menos influentes, como Palau e Comores. A baixa adesão é um sinal claro de que as discussões climáticas enfrentam desafios significativos.

Participação do G7 e Países Emergentes

A COP 30 começou oficialmente no dia 10 de novembro, reunindo delegações de 194 países. Contudo, a participação do G7 foi limitada, com apenas representantes da França, Reino Unido e Alemanha. Estados Unidos, Canadá e Japão não estiveram presentes em partes do evento, evidenciando um esvaziamento político.

Entre os países emergentes, a ausência foi igualmente notável. Na última década, países como China e México não enviaram seus líderes a mais de duas conferências. Essa falta de comprometimento é preocupante, especialmente considerando que a China é o maior emissor de gases de efeito estufa do mundo.

Baixa Atualização das NDCs

Outro ponto crítico é a baixa atualização das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), que representam as metas de redução de emissões. Menos de 80 países atualizaram suas NDCs, que são responsáveis por 64% das emissões globais. O presidente-designado da COP 30, André Corrêa do Lago, expressou preocupação com a situação, pedindo um “ciclo de ação” para enfrentar a crise climática.

A Cúpula do Clima e a COP 30 revelam um cenário desafiador para as negociações climáticas globais, com a necessidade urgente de maior comprometimento e ação dos países participantes.

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