- Ucrânia enfrentou novo ataque aéreo na madrugada de sábado, com quatro mortos e cortes de energia em várias regiões, incluindo Kyiv; forças russas teriam lançado 458 drones e 45 mísseis, dos quais 409 drones e nove mísseis foram interceptados.
- O presidente Volodymyr Zelensky classificou a ofensiva como massiva, destacando a necessidade de respostas mais contundentes à agressão russa.
- Infraestruturas de energia foram atingidas, causando redução no fornecimento de eletricidade, água e aquecimento; em Dnipro, um drone atingiu prédio residencial e deixou três mortos, e houve outra vítima em Kharkiv.
- Atuação também afetou redes ferroviárias e instalações de gás; o vice-primeiro-ministro Oleksiï Kouleba informou atrasos significativos, e a Naftogaz registrou danos. Este foi o nono ataque massivo desde o início de outubro.
- A Ucrânia realiza ataques semanais contra depósitos e refinarias na Rússia para interromper exportações e financiar o esforço de guerra; a situação permanece crítica, com Donetsk sob intenso combate e a Rússia controlando cerca de 20% do território ucraniano, além de estimativas de que 27% da demanda por eletricidade não poderá ser atendida neste inverno.
A Ucrânia enfrentou um novo ataque aéreo na madrugada de sábado, resultando na morte de quatro pessoas e em cortes de energia em várias regiões, incluindo a capital, Kyiv. Um total de 458 drones e 45 mísseis foram lançados pela Rússia, segundo a Força Aérea ucraniana, que conseguiu interceptar 409 drones e nove mísseis. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou a ofensiva como um ataque massivo, destacando a necessidade de respostas mais contundentes à agressão russa.
Os ataques recentes têm como alvo as infraestruturas energéticas do país, causando danos significativos e privando a população de eletricidade, água e aquecimento. Em Dnipro, um drone atingiu um prédio residencial, resultando na morte de três pessoas. Outra vítima foi registrada em Kharkiv. As interrupções no fornecimento de energia e água foram anunciadas em várias regiões, afetando diretamente a vida cotidiana dos cidadãos.
Impacto nas Infraestruturas
As consequências dos ataques se estendem às redes ferroviárias e ao sistema de aquecimento. O vice-primeiro-ministro, Oleksiï Kouleba, alertou sobre atrasos significativos nas operações ferroviárias, enquanto a companhia de gás Naftogaz reportou danos em suas instalações. Este foi o nono ataque massivo desde o início de outubro, intensificando a crise energética no país, especialmente com a aproximação do inverno.
O diretor do Centro Ucraniano de Investigação Energética, Oleksandre Khartchenko, expressou preocupação sobre a possibilidade de cortes no aquecimento durante a estação fria. Um relatório da Escola de Economia de Kiev indicou que 27% da demanda por eletricidade não poderá ser atendida neste inverno devido aos danos nas infraestruturas energéticas.
Resposta Ucraniana
Em resposta, a Ucrânia tem atacado semanalmente depósitos e refinarias de petróleo na Rússia, visando interromper as exportações e reduzir o financiamento do esforço de guerra russo. Na mesma linha, ataques a infraestruturas energéticas russas foram relatados, evidenciando a escalada do conflito. A situação permanece crítica, especialmente em regiões como Donetsk, onde os combates se intensificam e a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano.