- Durante a COP30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um “mapa do caminho” para a independência econômica em relação aos combustíveis fósseis e defendeu uma transição justa e planejada.
- Lula disse que, no curto prazo, Brasil e outros países continuarão dependentes de combustíveis fósseis, com defensores da exploração argumentando que a demanda ainda sustenta a oferta.
- O presidente destacou o Fundo Florestas Tropiais para Sempre (TFFF), que visa conservar e restaurar florestas tropicais e já arrecadou cerca de US$ 5,5 bilhões em um dia.
- A iniciativa integra a estratégia de transição energética, com foco em reduzir a dependência de petróleo e derivados, considerando impactos econômicos e sociais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou um “mapa do caminho” para a independência econômica em relação aos combustíveis fósseis durante a COP30, realizada em novembro de 2025. Em seu discurso, Lula enfatizou a necessidade de uma transição justa e planejada, reafirmando a importância de estratégias para reduzir a dependência do petróleo e derivados.
O presidente alertou que, apesar das intenções, o Brasil e outros países continuarão dependentes de combustíveis fósseis no curto prazo. Essa realidade é sustentada por defensores da exploração de petróleo, que argumentam que a demanda ainda justifica a oferta. Lula declarou: “Espero que a serenidade da floresta inspire em todos nós a clareza de pensamento necessária para ver o que precisa ser feito.”
Fundo Florestas Tropicais para Sempre
Durante a conferência, o presidente também destacou o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). Essa iniciativa visa a conservação e restauração de florestas tropicais, e já arrecadou cerca de US$ 5,5 bilhões em um único dia. O fundo representa um esforço significativo para financiar projetos ambientais em diversos países, alinhando-se aos objetivos globais de sustentabilidade.
A abordagem de Lula na COP30 reflete um compromisso com a transição energética e a busca por um futuro menos dependente de combustíveis fósseis. O presidente reiterou que a implementação de tais estratégias deve ser feita de maneira planejada, considerando as complexidades econômicas e sociais envolvidas. As discussões em torno do tema continuam a ser uma prioridade na agenda internacional.