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Povos indígenas são essenciais ao futuro da humanidade, afirma ministra brasileira

Sonia Guajajara afirma que a COP30 em Belém terá participação indígena e critica atrasos na homologação de reservas; sem os povos autóctones, não há futuro para a humanidade

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Sustentix
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  • A ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, defende a participação ativa dos povos indígenas na COP30, que ocorre em Belém, Pará, a partir de segunda-feira.
  • Ela afirmou que sem os povos indígenas não há futuro para a humanidade e destacou a importância de ouvir essas vozes nas discussões sobre mudanças climáticas.
  • Sonia Guajajara é da etnia Guajajara-Tenetehara e é a primeira a ocupar o cargo criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dois mil e vinte e três.
  • A ministra criticou o racismo enfrentado pelos povos autóctones e citou dificuldades para homologar novas reservas, diante de uma lei do parlamento conservador que restringe o reconhecimento de terras; o Brasil abriga cerca de 1,7 milhão de indígenas, distribuídos em 391 etnias.
  • Ela acredita que esta edição da COP30 pode ter maior participação indígena e que a presença autóctone é essencial para garantir água potável, biodiversidade e florestas preservadas, além de lembrar que os povos indígenas são os primeiros a sofrer com inundações e secas.

A ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, defendeu a participação ativa dos indígenas na COP30, que acontece em Belém, na Amazônia, a partir de segunda-feira. Ela ressaltou que sem os povos indígenas, não há futuro para a humanidade, destacando a importância de suas vozes nas discussões sobre mudanças climáticas.

Sonia, membro da etnia Guajajara-Tenetehara, é a primeira a ocupar o cargo criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2023. A ministra criticou o racismo enfrentado pelos povos autóctones e lamentou a dificuldade em homologar novas reservas indígenas, devido a uma lei aprovada pelo parlamento conservador que limita o reconhecimento de terras. O Brasil abriga cerca de 1,7 milhão de indígenas, distribuídos em 391 etnias.

A ministra acredita que esta edição da COP30 pode ser a melhor em termos de participação indígena. Ela afirmou que a presença de autóctones é essencial para garantir água potável, biodiversidade e florestas preservadas, elementos fundamentais para a sobrevivência da humanidade. Sonia também mencionou que os povos indígenas são os primeiros a sofrer os impactos das mudanças climáticas, como inundações e secas.

Desafios e Avanços

Durante a conferência, as delegações globais discutirão a redução de emissões de gases de efeito estufa e as ações necessárias para ajudar países mais vulneráveis. Sonia Guajajara, que participou pela primeira vez de uma conferência da ONU sobre clima em 2009, observou uma evolução na participação indígena, embora ainda haja um longo caminho a percorrer para que eles ocupem papéis de liderança efetivos.

A COP30, que se estenderá até o dia 21, promete ser um espaço crucial para que os povos indígenas apresentem suas demandas e contribuam para um futuro mais sustentável.

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