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Capitulação democrata no Senado para reabrir governo provoca guerra interna

Sete senadores democratas e um independente apoiam acordo parcial para reabrir o governo até janeiro, manter cupons de alimentos em 2026 e readmissão de funcionários

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Iker Seisdedos
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  • Sete senadores democratas e um independente passaram a apoiar um acordo parcial para reabrir o governo até janeiro, após quarenta e um dias de fechamento.
  • O texto prevê manter cupons de alimentos até 2026, readmissão de funcionários demitidos e pagamento retroativo, mas não garante subsídios do Obamacare.
  • Críticos entre os democratas, como John Fetterman e Catherine Cortez Masto, disseram que o acordo é temporário; o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, afirmou que a proposta agrava a crise de saúde no país.
  • O impacto do fechamento incluiu centenas de voos cancelados, com a FAA informando 1.485 cancelamentos e 825 atrasos.
  • Donald Trump prometeu um bônus de 10 mil dólares a controladores aéreos que continuassem trabalhando sem receber; o acordo ainda precisa passar pela Câmara e ser sancionado pelo presidente.

A crise do governo dos Estados Unidos, marcada pelo fechamento parcial mais longo da história, começa a dar sinais de resolução. Sete senadores democratas e um independente decidiram apoiar um acordo que pode reabrir a administração até janeiro. Este movimento ocorre após 41 dias de fechamento, que impactou diversos serviços públicos e gerou tensões entre os partidos.

O acordo prevê a manutenção dos cupons de alimentos até 2026, a readmissão de funcionários demitidos durante o fechamento e o pagamento retroativo dos salários. No entanto, o compromisso não inclui garantias sobre a continuidade dos subsídios do Obamacare, que são cruciais para milhões de americanos. A ausência desse ponto gerou críticas, inclusive entre os próprios senadores democratas, que se opuseram à proposta.

Críticas e Consequências

A decisão dos senadores desertores, incluindo John Fetterman (Pensilvânia) e Catherine Cortez Masto (Nevada), foi defendida como a única alternativa viável para evitar uma crise ainda maior. Durante uma coletiva de imprensa, enfatizaram que o acordo é uma solução temporária, mas necessária. Por outro lado, o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, expressou descontentamento, afirmando que a proposta agrava a crise de saúde no país.

O impacto do fechamento foi severo, com centenas de voos cancelados devido à falta de controladores aéreos, um reflexo direto da situação. A Administração Federal de Aviação (FAA) anunciou que a paralisia forçou o cancelamento de 1.485 voos e o atraso de 825. Essa situação evidenciou a pressão sobre os legisladores para encontrar uma solução rápida.

O Papel de Trump

Em meio a essa crise, o ex-presidente Donald Trump se manifestou, prometendo um bônus de 10 mil dólares para controladores aéreos que continuaram a trabalhar sem receber. Trump também criticou aqueles que se mostraram insatisfeitos com a situação, criando um clima de tensão entre os funcionários federais.

O acordo ainda precisa passar pela Câmara dos Representantes e ser sancionado pelo presidente. Contudo, a situação atual levanta questões sobre a eficácia das negociações e o futuro das políticas públicas nos EUA.

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