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Emissões de CO2 da China ficam estáveis ou caem há 18 meses, aponta análise

Emissões de CO2 da China ficam estáveis ou caem há 18 meses, com quedas em transporte, cimento e aço; solar soma 240 GW e vento 61 GW nos 9 meses de 2025

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A offshore solar farm is constructed off Shandong province in April. China added 240GW of solar capacity in the first nine months of this year. Photograph: Costfoto/NurPhoto/REX/Shutterstock
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  • Emissões de CO2 da China permaneceram estáveis ou caíram nos últimos 18 meses, puxadas por quedas nos setores de transporte, cimento e aço, com o crescimento acelerado de fontes renováveis, segundo o Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (CREA).
  • Nos primeiros nove meses de 2025, foram instalados 240 GW de solar e 61 GW de eólica, o que tem ajudado a manter as emissões do setor elétrico estáveis mesmo com a alta na demanda por energia.
  • Em 2024, a instalação de energia solar no país superou a soma do resto do mundo.
  • No terceiro trimestre de 2025, as emissões de CO2 ficaram estáveis em relação ao mesmo período de 2024; especialistas avaliam que a China pode atingir o objetivo de pico de emissões antes do prazo, com avanços em tecnologias verdes.
  • O foco futuro está no 15º plano quinquenal (2026 a 2030), com prioridade a sistemas de energia de baixo carbono; a trajetória de descarbonização enfrenta desafios, e há dúvidas sobre o alcance da redução da intensidade de carbono até 2025.

As emissões de dióxido de carbono (CO2) da China permaneceram estáveis ou até caíram nos últimos dezoito meses, conforme análise do Centro de Pesquisa em Energia e Ar Limpo (Crea). Este resultado é impulsionado por reduções nos setores de transporte, cimento e aço, além do crescimento acelerado das fontes renováveis. O país, que já foi o maior emissor global, visa alcançar o pico de emissões até 2030 e a neutralidade de carbono até 2060.

Nos primeiros nove meses de 2025, a China instalou 240 GW de capacidade solar e 61 GW de eólica, um aumento significativo em relação ao ano anterior. A energia renovável tem desempenhado um papel crucial para manter as emissões do setor elétrico estáveis, mesmo com o aumento da demanda por eletricidade. Em 2024, a instalação de energia solar no país superou a soma do resto do mundo.

Tendências e Metas

A análise revelou que, no terceiro trimestre de 2025, as emissões de CO2 não mostraram variação em relação ao ano anterior. Especialistas acreditam que a China pode atingir seu objetivo de pico de emissões antes do prazo, embora ainda haja desafios. O presidente da COP30, André Corrêa do Lago, elogiou os avanços da China em tecnologias verdes, ressaltando que as soluções desenvolvidas são acessíveis a todos os países.

Entretanto, a China pode não cumprir sua meta de redução da intensidade de carbono entre 2020 e 2025. A demanda por petróleo e as emissões no setor de transporte caíram 5% no terceiro trimestre, mas outros setores, como a produção de plásticos, tiveram um aumento de 10%. As novas metas climáticas da China, que incluem uma redução de 7% a 10% nas emissões até 2035, são vistas como modestas por especialistas.

O Futuro das Emissões

O foco agora está na elaboração do 15º plano quinquenal, que definirá as prioridades e políticas do governo para o período de 2026 a 2030. Embora o texto completo não seja divulgado até o próximo ano, há indicações de que sistemas de energia de baixo carbono serão uma prioridade. A análise atual sugere que, apesar dos progressos, a trajetória de descarbonização da China ainda enfrenta desafios significativos.

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