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Fim do fechamento do governo não resolve graves problemas fiscais dos EUA

Shutdown mais longo terminou com financiamento até 30 de janeiro de 2026; orçamento permanente não foi aprovado e dívida/PIB deve chegar a 134%

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Esse foi o shutdown mais longo da história dos EUA
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  • A paralisação mais longa do governo federal dos Estados Unidos terminou na noite de quarta-feira, 12 de novembro de 2025, com o presidente Donald Trump assinando o acordo que reabre o governo até 30 de janeiro de 2026; a Câmara aprovou o projeto por 222 votos a 209, dois dias depois do Senado, que aprovou por 60 a 40.
  • Entretanto, o Congresso não aprovou uma lei orçamentária permanente, o que mantém riscos fiscais e preocupa com o déficit.
  • O debate sobre a prorrogação dos subsídios da Lei de Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act) continua, com democratas buscando extensão antes do fim do ano e republicanos propondo votação em dezembro, ainda que haja desconfiança sobre o cumprimento do acordo.
  • Os riscos fiscais são altos: a relação dívida/PIB deve chegar a 134% em 2025, os juros da dívida podem representar até 30% da arrecadação federal, comparação de 18% em 2024, e a dívida pública já passa de US$ 36 trilhões; em 2024 o governo gastou US$ 881 bilhões apenas com juros.
  • As raízes remontam a 2001, quando o gasto passou a superar a arrecadação; o rebaixamento da nota de crédito dos EUA por agências como Moody’s e S&P Global foi relacionado à dívida crescente e à falta de soluções fiscais, e o cenário atual exige atenção, pois as divisões políticas podem dificultar medidas eficazes.

A mais longa paralisação do governo federal dos Estados Unidos chegou ao fim na noite de quarta-feira, 12 de novembro de 2025. O presidente Donald Trump assinou o acordo que reabriu o governo até 30 de janeiro de 2026. A reabertura foi possível após um acordo entre democratas e republicanos, com a Câmara aprovando o projeto por 222 votos a 209, dois dias após a aprovação no Senado com 60 votos a 40.

Apesar do término do shutdown, os problemas fiscais permanecem. O Congresso não conseguiu aprovar uma lei orçamentária permanente, o que levanta preocupações sobre o déficit crescente. O debate sobre a prorrogação dos subsídios da Lei de Cuidados Acessíveis (Affordable Care Act) continua a ser um ponto de discórdia entre as partes. Os democratas buscam a extensão dos subsídios antes da expiração no final do ano, enquanto os republicanos propuseram uma votação em dezembro, mas há desconfiança sobre o cumprimento do acordo.

Riscos Fiscais Persistem

Os riscos fiscais são alarmantes, com a projeção da relação entre dívida e PIB subindo para 134% em 2025, um aumento significativo em relação aos 98% do ano anterior. Além disso, os juros da dívida podem representar 30% da arrecadação federal, um aumento de 18% em comparação com 2024. A dívida pública dos EUA já ultrapassa US$ 36 trilhões, e apenas em 2024, o governo gastou US$ 881 bilhões apenas com juros.

Os problemas fiscais têm raízes que remontam a 2001, quando o país começou a gastar mais do que arrecadava. O rebaixamento da nota de crédito dos EUA pelas principais agências de risco, como Moody’s e S&P Global, foi atribuído à crescente dívida pública e à falta de soluções para os problemas fiscais. O cenário atual exige atenção urgente, pois as divisões políticas podem dificultar a implementação de medidas eficazes.

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