- Manifestantes invadiram a Zona Azul da COP 30, em Belém, na noite de terça-feira, 11, provocando danos a portas e equipamentos e ferindo quatro seguranças.
- O ato, envolvendo indígenas e integrantes do PSOL, gerou reações de ministros do governo, incluindo Sonia Guajajara e Marina Silva.
- Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, defendeu a organização dos indígenas presentes e disse que 400 indígenas estavam credenciados para a COP, destacando que a manifestação não representa a voz dos movimentos organizados; Guilherme Boulos não se pronunciou.
- Após o protesto, a segurança da COP foi reforçada; Marina Silva afirmou que o episódio isolado não reflete o espírito democrático do evento e a ONU avalia os protocolos para garantir participação da sociedade sem inibições.
- Os manifestantes pediam taxação de bilionários para financiar ações contra as mudanças climáticas e criticavam a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá; o presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, minimizou o ato, afirmando que manifestações são comuns em democracias.
Manifestantes invadiram a Zona Azul da COP 30, em Belém, na noite de terça-feira (11), resultando em danos a portas e equipamentos e ferindo quatro seguranças. O ato, que envolveu indígenas e integrantes do PSOL, gerou reações de membros do governo, incluindo as ministras Sonia Guajajara e Marina Silva.
Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, defendeu a organização dos indígenas presentes no evento e criticou a invasão, afirmando que 400 indígenas estavam credenciados para participar da COP. Ela destacou que a manifestação não representava a voz dos movimentos organizados. Por outro lado, Guilherme Boulos, também do PSOL e ministro, não se pronunciou sobre o ocorrido.
Após o protesto, a segurança na COP foi reforçada. Marina Silva enfatizou que a situação criada por um grupo isolado não reflete o espírito democrático do evento. A ONU está avaliando os protocolos de segurança para garantir a participação da sociedade sem inibições.
Reivindicações dos Manifestantes
O protesto pedia a taxação de bilionários para financiar ações contra as mudanças climáticas e criticava a exploração de petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá. O presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, minimizou o ato, ressaltando que manifestações são comuns em democracias. Ele afirmou que a COP é um espaço inclusivo e favorável ao debate.
As tensões entre os manifestantes e o governo refletem um contexto mais amplo de discussões sobre políticas ambientais e sociais no Brasil. O evento continua sob vigilância, com a expectativa de que os diálogos sejam mantidos em um ambiente democrático.