- O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou em 13 de novembro de 2025 o início da Operación Lanza del Sur, ofensiva para combater narcoterrorismo na América Latina.
- A ofensiva foi apresentada após ataque recente no Caribe que deixou quatro mortos e já é o vigésimo ataque desde setembro; Trump ordenou a ação para expulsar narcoterroristas, segundo Hegseth.
- A operação é liderada pela Força-Tarefa Conjunta Lanza del Sur, que utiliza embarcações e drones para ações antinarcóticos.
- O presidente venezuelano Nicolás Maduro criticou a ofensiva, pediu paz e alertou para riscos de nova intervenção militar dos EUA, convocando cidadãos a se unirem por um continente pacífico.
- A chegada do porta-aviões Gerald Ford à região intensifica as especulações sobre escalada militar; o governo americano afirma que as ações respondem ao narcotráfico que causa milhares de mortes.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou nesta quinta-feira, 13 de novembro de 2025, o início da Operación Lanza del Sur, uma ofensiva militar destinada a combater o narcoterrorismo na América Latina. A operação surge em meio a tensões com a Venezuela e já resultou em 80 mortes de civis em ataques extrajudiciais contra narcolanchas.
A Operación Lanza del Sur foi formalmente apresentada após um ataque recente no Caribe, que deixou quatro mortos, sendo este o vigésimo ataque desde o início das operações em setembro. Hegseth afirmou que o presidente Trump ordenou a ação como parte de uma estratégia para “expulsar os narcoterroristas” da região. A operação é liderada pela Força-Tarefa Conjunta Lanza del Sur, que utiliza embarcações e drones para realizar operações antinarcóticos.
Reação da Venezuela
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, criticou a ofensiva, pedindo paz e um fim às guerras injustas. Ele alertou para os perigos de uma nova intervenção militar dos EUA, citando conflitos passados como os da Líbia e do Afeganistão. Durante uma declaração à imprensa, Maduro convocou os cidadãos a se unirem por um continente pacífico, enfatizando que não deseja mais guerras sem fim.
A chegada do porta-aviões Gerald Ford, o maior e mais moderno da frota americana, à região intensificou as especulações sobre uma possível escalada militar. A presença do navio e suas operações em águas internacionais próximas à Venezuela indicam uma nova fase na campanha militar dos EUA. O governo americano justifica as ações como uma resposta a um problema de narcotráfico que causa milhares de mortes anualmente em seu território.
Implicações da Operação
A Operación Lanza del Sur não apenas representa um aumento nas operações militares dos EUA, mas também gera um clima de incerteza na América Latina. Especialistas alertam que as ações podem ter consequências não apenas para a Venezuela, mas para toda a região, à medida que o governo dos EUA busca pressionar por mudanças políticas em Caracas.