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Filantropias globais destinam 300 milhões para acelerar ações em clima e saúde

Coalizão de Financiadores de Clima e Saúde destina US$ 300 milhões a ações integradas de clima e saúde, com foco em calor extremo e poluição do ar, na COP30 em Belém

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: divulgação/MS
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  • Durante a COP30 em Belém, foi anunciada a destinação de US$ 300 milhões por uma coalizão internacional de filantropias para ações integradas de clima e saúde, com foco em calor extremo, poluição do ar e doenças sensíveis ao clima, para fortalecer a resiliência dos sistemas de saúde.
  • O investimento apoia a implementação do Plano de Ação de Saúde de Belém, lançado pelo Ministério da Saúde do Brasil, sendo o primeiro dedicado exclusivamente a essa questão e visando soluções concretas em países de baixa e média renda.
  • A coalizão reúne mais de 35 organizações, incluindo Bloomberg Philanthropies, Gates Foundation e Rockefeller Foundation, conforme afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que citou a COP30 como ponto de virada para transformar compromissos em ações.
  • Padilha destacou a necessidade de uma abordagem coordenada que valorize a cooperação internacional e as especificidades locais.
  • Especialistas alertam que os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados e que o aumento acima de 1,5°C pode ampliar ondas de calor e doenças como malária e dengue, com a iniciativa buscando integrar dados de clima e saúde para fortalecer a resiliência dos sistemas.

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém, foi anunciada a destinação de US$ 300 milhões por uma coalizão internacional de filantropias para enfrentar os desafios da saúde relacionados às mudanças climáticas. O foco será em problemas como calor extremo, poluição do ar e doenças sensíveis ao clima, com o intuito de fortalecer a resiliência dos sistemas de saúde.

Esse investimento apoia a implementação do Plano de Ação de Saúde de Belém, lançado pelo Ministério da Saúde do Brasil. Este plano é um marco importante na luta global contra os efeitos das mudanças climáticas na saúde, sendo o primeiro dedicado exclusivamente a essa questão. A iniciativa busca desenvolver soluções concretas para mitigar os impactos das mudanças climáticas na saúde das populações, especialmente em países de baixa e média renda.

A coalizão, composta por mais de 35 organizações, inclui grandes nomes como Bloomberg Philanthropies, Gates Foundation e Rockefeller Foundation. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a COP30 representa um ponto de virada para transformar compromissos políticos em ações concretas. Ele destacou a necessidade de uma *abordagem coordenada* que valorize a cooperação internacional e as especificidades locais.

Urgência nas Ações

Os últimos dez anos foram os mais quentes já registrados, e as temperaturas devem continuar em níveis alarmantes. Especialistas alertam que o aquecimento superior a 1,5°C pode resultar em consequências severas para a saúde humana, incluindo ondas de calor e aumento de doenças como malária e dengue. A Coalizão reconhece a urgência de ações para mitigar esses riscos, que afetam desproporcionalmente as populações mais vulneráveis.

O investimento de US$ 300 milhões não só visa acelerar soluções e inovações, mas também fortalecer a integração de dados críticos de clima e saúde, essenciais para a construção de sistemas de saúde resilientes. Com essa iniciativa, espera-se que a saúde humana seja priorizada nas ações climáticas globais, promovendo equidade e justiça em saúde.

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