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Mais tropas, florestas e um rio: como a Ucrânia freia a Rússia em Kupiansk

Ucrânia mantém Kupiansk sob controle, apesar da zona cinzenta; Pokrovsk está sob forte pressão russa e avanços continuam

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Cargadores de un fusil de asalto ucranio adaptados para disparar cartuchos de postas, munición utilizada para abatir pequeños drones, el 6 de noviembre en Járkov.
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  • Em Kupiansk, o controle continua ucraniano, a chamada “zona cinza” existe na região e cerca de 800 civis refugiados buscam abrigo em sótãos; reforços este ano melhoraram táticas e, segundo Zelenski, houve retrocesso russo de mais de um quilômetro em áreas periféricas.
  • Em Pokrovsk, a pressão russa aumenta, com dificuldades logísticas para reforços ucranianos e ataques intensos.
  • A região segue com uso de drones e artilharia russa; o rio Oskil continua crucial para o abastecimento russo, que enfrenta dificuldades logísticas ao cruzar o rio; as pontes são alvos de destruição pela defesa ucraniana.
  • A situação em Kupiansk é marcada pelo uso do 151º Batalhão, com operações de monitoramento e ataques, enquanto a população civil segue buscando refúgio.
  • A luta por Kupiansk é estratégica: a cidade funciona como ponto logístico importante; sua perda poderia abrir corredor de suprimentos para as forças russas, elevando o risco para a defesa ucraniana.

Em meio aos intensos combates na região leste da Ucrânia, as cidades de Kupiansk e Pokrovsk se tornaram pontos estratégicos disputados entre as forças ucranianas e russas. Enquanto em Kupiansk as tropas ucranianas mantêm o controle, em Pokrovsk a pressão russa aumenta, com dificuldades logísticas para os reforços ucranianos. A presença de drones e artilharia russa intensifica a tensão na área.

Apesar de ser considerada uma “zona cinza”, Kupiansk tem visto um aumento significativo na presença de civis refugiados, com cerca de 800 pessoas abrigadas em sótãos. As forças ucranianas, reforçadas este ano, conseguiram melhorar suas táticas e, segundo o presidente Volodímir Zelenski, já conseguiram retroceder as tropas russas em mais de um quilômetro em áreas periféricas da cidade.

Situação em Kupiansk

A situação em Kupiansk é complexa. As forças ucranianas, sob o comando do 151º Batalhão, utilizam drones para monitorar e atacar posições russas. No entanto, a vida civil é afetada, com os moradores buscando abrigo em locais seguros. O comandante do batalhão, conhecido como Magnet, relatou que a cidade, que tinha uma população de 26.000 antes da guerra, agora enfrenta grandes desafios.

Os russos, por sua vez, enfrentam problemas logísticos significativos, especialmente ao tentar cruzar o rio Oskil para abastecer suas tropas. Magnet afirmou que, sempre que tentam levantar uma ponte, as forças ucranianas a destroem, limitando a entrega de suprimentos. Essa dificuldade tem sido crucial para manter a defesa ucraniana em Kupiansk.

Comparação com Pokrovsk

Em contraste, a situação em Pokrovsk é mais crítica, com o exército russo concentrando recursos e bombardeios intensos. Enquanto em Kupiansk são lançadas até 20 bombas aéreas por dia, em Pokrovsk esse número chega a 100. Os ucranianos, cientes do risco, realizam operações de reforço sob condições extremas, como a recente missão em helicóptero.

A luta por Kupiansk é vital, pois a cidade serve como um importante ponto logístico. A perda de Kupiansk poderia permitir que as forças russas garantissem um corredor para o fornecimento de tropas e materiais, representando uma reviravolta estratégica no conflito. As autoridades ucranianas alertam que a situação é delicada, e a batalha por essa cidade pode definir o futuro da região.

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