- Marrocos, sede da Copa do Mundo de 2030, enfrenta acusações de assassinatos em massa de cães de rua; relatos de Casablanca e Rabat indicam recolhimento e morte de cães para melhorar a imagem das cidades, com o governo responsabilizando autoridades locais.
- Testemunhas descrevem cenas perturbadoras, como um cão com ferimentos de bala; uma mulher disse que a filha viu o corpo de um animal que costumava viver na rua; organizações de defesa dos animais também atuam, pedindo intervenção da Federação Internacional de Futebol (Fifa).
- A embaixada marroquina em Londres rejeitou a intenção de abater animais; o governo afirmou que planeja construir abrigos para cães em cinco cidades, para proteger os animais e a imagem do país.
- Protestos públicos e pressão internacional crescem; a situação evidencia o conflito entre a imagem desejada de Marrocos e as acusações de crueldade envolvendo cães de rua.
- O desfecho do caso será acompanhado de perto, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo de 2030.
Marrocos, que sediará a Copa do Mundo de 2030, enfrenta sérias acusações de assassinatos em massa de cães de rua. Relatos de moradores de cidades como Casablanca e Rabat indicam que cães estão sendo recolhidos e mortos para melhorar a imagem das cidades antes do evento. O governo marroquino nega essas alegações, afirmando que a responsabilidade recai sobre as autoridades locais.
Testemunhas descreveram cenas perturbadoras, como um cachorro encontrado com múltiplos ferimentos de bala. Uma mulher relatou que sua filha viu o corpo de um animal que costumava viver em sua rua. Essas denúncias têm atraído a atenção de grupos de defesa dos direitos dos animais, que pedem intervenção da Fifa. Durante a Copa do Mundo de Clubes, um manifestante do Peta protestou contra a matança de cães, destacando a urgência da situação.
Resposta do Governo
A embaixada marroquina em Londres refutou categoricamente a intenção de abater animais. O governo declarou que está comprometido em cuidar dos cães de rua e que planeja construir abrigos para eles em cinco cidades. Essa proposta visa garantir a proteção dos animais e melhorar a imagem do país.
Enquanto isso, os protestos públicos e a pressão internacional continuam a crescer. A situação destaca um conflito entre a imagem que Marrocos deseja projetar e as alegações de crueldade contra os animais. O desdobramento desse caso será observado de perto, especialmente com a aproximação da Copa do Mundo.