Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

O legado da famosa sessão fotográfica subaquática é maior do que imaginavam

Políticas atuais apontam para 2,8 °C até 2100, após 2024 romper o limiar de 1,5 °C, reconfigurando o legado da foto subaquática de 2009

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(Credit: Alamy)
0:00 0:00
  • A imagem histórica mostra a reunião de gabinete subaquática das Maldivas, em outubro de 2009, para destacar os riscos das mudanças climáticas e a necessidade de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
  • Na ocasião, ministros mergulharam para assinar um documento com lápis subaquáticos, pedindo redução das emissões; o evento ocorreu em 17 de outubro de 2009.
  • Hoje, 16 anos depois, políticas recentes sugerem caminho para 2,8°C até 2100, e o ano de 2024 já quebrou o limiar de 1,5°C.
  • A repercussão da foto foi ampla e ajudou a moldar a meta de 1,5°C; o professor Joeri Rogelj, do Imperial College, afirma que a reunião subaquática destacou essa meta e influenciou acordos futuros, como o COP21.
  • O cenário atual é alarmante: especialistas ressaltam a necessidade de reduzir emissões e também remover dióxido de carbono da atmosfera; Shauna Aminath aponta a urgência e o futuro das próximas gerações.

A imagem icônica da reunião de gabinete subaquática das Maldivas, realizada em outubro de 2009, simbolizou a luta contra as mudanças climáticas. Na ocasião, ministros do país se reuniram no fundo do mar para destacar os riscos que as ilhas enfrentam devido ao aumento do nível do mar. A ação visava chamar a atenção do mundo para a necessidade urgente de limitar o aquecimento global a 1,5°C.

Hoje, 16 anos após esse evento marcante, as promessas feitas parecem distantes. Políticas atuais indicam que o planeta está a caminho de um aumento de 2,8°C até 2100. O ano de 2024 já quebrou o limiar de 1,5°C, levantando preocupações sobre a eficácia das medidas climáticas adotadas até agora.

Shauna Aminath, ex-política maldiva e uma das organizadoras do evento, recorda a tensão que cercou a preparação para a reunião. “Os ministros não sabiam mergulhar e alguns tinham problemas de saúde”, relembra. Após meses de treinamento, o evento ocorreu em 17 de outubro de 2009, com os ministros utilizando lápis subaquáticos para assinar um documento pedindo a redução das emissões de carbono.

Legado e Impacto

A repercussão da foto foi significativa, sendo amplamente divulgada pela mídia global. Especialistas reconhecem que a imagem ajudou a moldar a meta de 1,5°C, tornando-se um símbolo poderoso da emergência climática. O professor Joeri Rogelj, do Imperial College, ressalta que a reunião subaquática colocou a meta de 1,5°C em evidência, influenciando acordos climáticos futuros, como o COP21 em Paris.

No entanto, a realidade atual é alarmante. As projeções indicam que o mundo está se afastando dessa meta, com a necessidade de não apenas reduzir emissões, mas também de remover dióxido de carbono da atmosfera. Aminath reflete sobre o futuro de seus filhos e a urgência da situação: “Se nossos filhos não tiverem um lar, para onde eles irão?”

A imagem subaquática das Maldivas permanece como um marco, mas os desafios climáticos exigem ação imediata e efetiva para garantir um futuro sustentável.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais