- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou decreto em 14 de novembro isentando importações de alimentos — carne bovina, tomates, café e bananas — das tarifas aplicadas anteriormente, com vigência retroativa a partir da meia-noite de quinta-feira.
- A medida visa reduzir os custos para os consumidores diante da alta de preços e ocorre em meio a pressões políticas após vitórias democratas em eleições estaduais.
- Além das isenções, Trump anunciou acordos que zerariam tarifas sobre produtos importados da Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador, ainda em fase de finalização.
- A Casa Branca informou que os reembolsos de tarifas serão processados pela Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, conforme normas vigentes.
- Críticos, como o congressista Richard Neal, afirmam que as tarifas contribuíram para a inflação e para a contração da manufatura, enquanto economistas alertam que os preços podem subir novamente no próximo ano.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta sexta-feira, 14 de novembro, que isenta diversas importações de alimentos, como carne bovina, tomates, café e bananas, das tarifas impostas anteriormente. Essa decisão visa atender as crescentes preocupações dos cidadãos com os altos preços dos alimentos.
As isenções retroativas, que começam a valer a partir da meia-noite de quinta-feira, representam uma mudança significativa na postura de Trump, que até então defendia que suas tarifas não contribuíam para a inflação. O movimento ocorre em um momento de pressão política, após vitórias democratas em eleições estaduais, onde a acessibilidade econômica foi um tema central.
Novos Acordos Comerciais
Além das isenções, Trump anunciou acordos que eliminarão tarifas sobre produtos importados da Argentina, Equador, Guatemala e El Salvador. Tais acordos estão em fase de finalização e visam facilitar o comércio e reduzir os custos para os consumidores americanos. A Casa Branca informou que os reembolsos de tarifas serão processados conforme as normas da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA.
Apesar das medidas, críticos, como Richard Neal, do Comitê de Meios e Recursos da Câmara dos Deputados, afirmam que o governo Trump está tentando resolver problemas que ele mesmo criou. Neal destacou que as tarifas de importação têm contribuído para o aumento da inflação e a contração da manufatura.
A insatisfação dos consumidores com os preços altos dos alimentos persiste, e economistas alertam que os custos podem continuar a subir no próximo ano, à medida que as empresas repassam os efeitos das tarifas. A administração Trump, por sua vez, insiste que a responsabilidade pelos altos preços é do ex-presidente Joe Biden, desviando a atenção das suas políticas comerciais.