Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Anúncio de nova operação militar dos EUA contra drogas aumenta tensão no Caribe

Pentágono anuncia operação Lanza del Sur com o porta-aviões Gerald Ford no Caribe, gerando especulações sobre ações contra a Venezuela

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Macarena Vidal Liy
0:00 0:00
  • O Pentágono divulgou a operação “Lanza del Sur” (Southern Spear) com o porta-aviões Gerald Ford na região, sem detalhes de missões, fases ou alvos, gerando especulações sobre ações contra a Venezuela.
  • O Gerald Ford chegou ao Caribe em 24 de outubro; pode transportar até noventa aeronaves de combate e tem uma tripulação de cinco mil soldados, substituindo presença de um porta-aviões no Mediterrâneo.
  • A mobilização inclui três destróieres armados com mísseis de longo alcance, elevando a presença militar dos Estados Unidos na área para vinte por cento de sua frota mundial; desde setembro foram realizados pelo menos vinte ataques a supostas narcolanchas, com oitenta mortes.
  • Existem especulações sobre ações terrestres contra a Venezuela, onde Nicolás Maduro foi acusado de colaborar com cartéis; o secretário de Defesa não descartou uma fase dois na campanha, que poderia incluir ataques a alvos no solo venezuelano. Maduro convocou a população para se preparar para a luta armada e ordenou o deslocamento de duzentos mil militares.
  • A Colômbia suspendeu a cooperação de intelligence dos Estados Unidos, o que gerou críticas; María Corina Machado elogiou as ações, enquanto Marco Rubio reiterou que a campanha é contra narcotráfico e não reconhece Maduro como presidente legítimo.

A tensão no Caribe aumentou com o anúncio da operação “Lanza del Sur” (Southern Spear) pelo Pentágono, que mobiliza o porta-aviões Gerald Ford, o mais moderno do mundo, na luta contra o narcotráfico. A operação foi revelada após o secretário de Defesa, Pete Hegseth, comunicar em redes sociais o início de uma campanha militar contra narcotraficantes na região. Contudo, detalhes sobre missões e alvos permanecem escassos.

O Gerald Ford, que pode transportar até 90 aeronaves de combate e possui uma tripulação de 5.000 soldados, chegou ao Caribe em 24 de outubro, substituindo a presença de um porta-aviões no Mediterrâneo. A mobilização inclui três destróieres armados com mísseis de longo alcance, aumentando a presença militar dos EUA na área para 20% de sua frota mundial. Desde setembro, os EUA realizaram pelo menos 20 ataques a supostas narcolanchas, resultando em cerca de 80 mortes.

Possíveis Ações em Terra

A operação também levanta especulações sobre possíveis ações terrestres contra a Venezuela, onde o presidente Nicolás Maduro foi acusado de colaborar com cartéis de drogas. Hegseth não descartou a possibilidade de uma fase dois na campanha, que poderia incluir ataques a alvos em solo venezuelano. A mobilização militar já provocou reações, com Maduro convocando a população a se preparar para uma “luta armada” e ordenando o deslocamento de 200.000 militares.

A situação se complica com a suspensão da colaboração de inteligência dos EUA por parte da Colômbia, que criticou os ataques como “execuções extrajudiciais”. A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, elogiou as ações dos EUA, chamando o momento de “decisivo”. Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reafirmou que a campanha é focada no combate ao narcotráfico, mas não reconhece Maduro como presidente legítimo.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais