Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

China adota Plano de Ação de Saúde de Belém e amplia coalizão global com mais de 80 apoiadores

China aderiu ao Plano de Ação de Saúde de Belém na COP30, elevando a coalizão a mais de 80 apoiadores e fortalecendo a cooperação climato‑saúde Brasil-China

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Foto de Aline Massuca/COP30
0:00 0:00
  • O Plano de Ação de Saúde de Belém, lançado pelo Brasil na COP 30, já contava com aproximadamente 30 países e 50 organizações para adaptar sistemas de saúde à crise climática.
  • A China anunciou adesão ao projeto no Pavilhão Chinês, durante a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em um painel sobre governança colaborativa.
  • A entrada da China eleva a coalizão para mais de 80 apoiadores, fortalecendo as parcerias Brasil-China na cooperação climato‑saúde.
  • Padilha afirmou que a crise climática exige alianças reais e que a saúde pode virar agenda conjunta de adaptação climática, colocando as pessoas no centro das políticas públicas.
  • Além da China, Camboja, Malásia, Canadá e Japão já integram a coalizão; o plano permanece aberto para adesão até a Assembleia Mundial de Saúde, prevista para maio de 2026.

O Plano de Ação de Saúde de Belém, lançado pelo Brasil durante a COP30, ganhou um novo aliado. A China anunciou sua adesão ao projeto, que já contava com aproximadamente 30 países e 50 organizações comprometidas em adaptar sistemas de saúde aos impactos da crise climática. A confirmação ocorreu no Pavilhão Chinês, durante a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em um painel sobre governança colaborativa.

A adesão da China eleva a coalizão para mais de 80 apoiadores e fortalece as parcerias entre Brasil e China. Padilha destacou que a crise climática exige alianças reais e que a cooperação em saúde pode se tornar uma agenda conjunta de adaptação climática. “Juntos, podemos proteger as populações mais vulneráveis”, afirmou.

Importância da Parceria

O momento atual é considerado o mais favorável na história das relações Brasil-China, impulsionado por encontros recentes entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping. O ministro ressaltou que a saúde climática será um eixo central dessa parceria estratégica. Ele enfatizou que, ao colocar as pessoas no centro das políticas públicas, os países podem construir sistemas de saúde mais robustos.

O vice-ministro da Ecologia e Meio Ambiente da China, Li Gao, reafirmou o compromisso do país com a adaptação climática. Segundo ele, enfrentar os desafios climáticos requer a união de esforços e o compartilhamento de conhecimento entre as nações. “As mudanças climáticas já representam uma ameaça real à saúde”, declarou.

Próximos Passos

O Plano de Ação de Saúde de Belém é o primeiro do tipo apresentado em uma Conferência das Partes da UNFCCC e está disponível para adesão até a Assembleia Mundial de Saúde, prevista para maio de 2026. A adesão da China aumenta a força política e técnica do projeto, ampliando sua capacidade de mobilização global. Além da China, países como Camboja, Malásia, Canadá e Japão também fazem parte da coalizão, que busca construir sistemas de saúde resilientes e equitativos diante das mudanças climáticas.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais