- A FAA reduziu os cortes de voos domésticos de 6% para 3% em 40 aeroportos principais, após a paralisação do governo que durou 43 dias.
- A medida busca aliviar a pressão sobre companhias aéreas diante de um déficit de 3.500 controladores de tráfego aéreo.
- A Cirium informou que apenas 2% dos voos foram cancelados na sexta-feira, frente a 3,5% nos dias anteriores.
- A FAA manterá a redução de 3% durante o fim de semana, avaliando se as operações normais podem ser retomadas.
- Em voos regulados, a United Airlines já cancelou 134 voos na sexta-feira, após 222 cancelamentos na quinta-feira; demóticos na Câmara questionam a coordenação da decisão.
A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) anunciou na sexta-feira (14) a redução dos cortes de voos domésticos de 6% para 3% em 40 aeroportos principais. A medida foi tomada após o término da paralisação do governo, que durou 43 dias, e visa aliviar a pressão sobre as companhias aéreas, que enfrentam um déficit de 3.500 controladores de tráfego aéreo.
As companhias aéreas foram instruídas a reduzir os voos para garantir a segurança no controle aéreo, mas muitas não cumpriram a exigência de 6%. A FAA informou que a redução de 3% se manterá enquanto monitora o desempenho do sistema durante o fim de semana, avaliando se as operações normais podem ser retomadas. A empresa de análise de aviação Cirium relatou que apenas 2% dos voos foram cancelados na sexta-feira, uma melhora em relação aos 3,5% dos dias anteriores.
Situação dos Controladores
Os controladores de tráfego aéreo estão sobrecarregados, com muitos trabalhando horas extras e semanas de seis dias. A FAA registrou que os atrasos correspondem a cerca de 70% do que é devido, excluindo horas extras. As companhias aéreas, como a United Airlines, já começaram a cancelar voos, reportando 134 cancelamentos na sexta-feira, após 222 na quinta-feira.
Um grupo de democratas na Câmara, liderado pelo deputado Rick Larsen, expressou preocupação sobre a falta de coordenação entre o governo e as partes interessadas na aviação. Eles pediram dados específicos sobre segurança e comparações com os últimos seis meses, questionando a decisão da FAA de reduzir os cortes sem consulta adequada.
A situação continua a ser monitorada, enquanto a FAA busca estabilizar o sistema aéreo e atender à demanda crescente por voos após a paralisação.