- Kostiantinivka, na região de Donetsk, vive sob ofensiva russa constante; a cidade saiu de cerca de 70 mil moradores para apenas milhares, com ataques 24 horas e uso de drones, artilleria e mísseis a apenas quatro quilômetros de distância, inclusive durante o toque de recolher.
- A ONG Proliska, que atua na região, tem sido alvo direto; no dia 8 de novembro, uma de suas furgonetas foi severamente danificada durante uma evacuação, segundo Evgeny Tkachev, membro da organização.
- Tkachev afirma que os bombardeios se intensificaram nas últimas semanas, principalmente durante o dia, quando ocorrem as evacuações, sem considerar a presença de civis.
- As condições de vida são desastrosas: há escassez de água, eletricidade e aquecimento, e moradores arriscam-se para buscar alimento e água, enfrentando escombros e risco de ataques.
- A situação humanitária é alarmante, com necessidade urgente de assistência emergencial para a população que permanece na cidade.
Os habitantes de Kostiantinivka, na região de Donetsk, enfrentam uma situação crítica sob intensa ofensiva militar russa. A cidade, que antes abrigava cerca de 70 mil pessoas, agora conta com apenas alguns milhares, em meio a bombardeios constantes, incluindo durante o toque de recolher. As forças russas atacam a localidade com drones, artilleria e mísseis, a apenas quatro quilômetros de distância.
A ONG Proliska, que atua na região, tem sido alvo direto dos ataques. No dia 8 de novembro, uma de suas furgonetas foi severamente danificada durante uma missão de evacuação. Evgeny Tkachev, membro da organização, relata que a situação se agravou nas últimas semanas, com mais bombardeios ocorrendo durante o dia, quando as evacuações são realizadas. “Os invasores disparam a qualquer momento, sem se importar com a presença de civis”, afirma Tkachev.
Condições de Vida
As condições de vida em Kostiantinivka são desoladoras. A população enfrenta escassez de água, eletricidade e aquecimento. Muitos moradores, como Lilia, se arriscam para buscar alimentos e água, enfrentando escombros e a constante ameaça de ataques aéreos. “Cada dia nos levantamos e damos graças por estarmos vivos”, diz Lilia, que cuida de seus pais idosos em meio à devastação.
As ruas da cidade estão repletas de destruição, e os poucos que ainda permanecem tentam resistir. A situação humanitária é alarmante, com a necessidade de assistência emergencial se tornando cada vez mais urgente. A luta pela sobrevivência se torna uma missão diária, enquanto a guerra continua a ceifar vidas e destruir lares.