- Nadine Heredia chegou ao Brasil em avião da Força Aérea Brasileira após ter o asilo aceito pelo governo Lula durante a operação Lava Jato peruana, vindo de Lima.
- A Transparência Internacional criticou o uso da FAB como “piloto de fuga” e destacou o gasto de R$ 345 mil na operação; a ONG afirmou, em post no X, que a decisão foi tomada com a participação do chanceler Mauro Vieira e do presidente Lula.
- As condenações de Nadine Heredia e de Ollanta Humala, ocorridas em abril de 2025, são de quinze anos de prisão pelo caso Odebrecht; ambos teriam recebido financiamento ilegal de Hugo Chávez e da construtora brasileira para campanhas de 2006 e 2011; Humala cumpre pena em Barbadillo, enquanto Heredia busca proteção no Brasil.
- A defesa de Heredia pediu ao Supremo Tribunal Federal que impeça mandado de prisão internacional ou extradição solicitado pelo governo peruano; o ministro Dias Toffoli disse que as provas da Odebrecht são inválidas, mas ainda não decidiu sobre o pedido de proteção.
A ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, chegou ao Brasil em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) após receber asilo do governo Lula. Heredia, condenada por corrupção e lavagem de dinheiro, solicitou refúgio na Embaixada do Brasil em Lima, o que foi aceito em meio à operação Lava Jato peruana.
A Transparência Internacional criticou a utilização da FAB, chamando-a de “piloto de fuga” de Heredia. Em um post no X, a ONG destacou que essa ação, autorizada pelo chanceler Mauro Vieira e pelo presidente Lula, representa um episódio infame na história latino-americana. O custo da operação foi de R$ 345 mil, conforme informações solicitadas pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).
As condenações de Heredia e de seu marido, o ex-presidente peruano Ollanta Humala, ocorreram em abril de 2025, resultando em penas de 15 anos de prisão pelo caso Odebrecht. Ambos foram acusados de receber financiamento ilegal de Hugo Chávez e da construtora brasileira para campanhas eleitorais em 2006 e 2011. Enquanto Humala cumpre pena na prisão de Barbadillo, Heredia busca proteção no Brasil.
Situação Judicial
Recentemente, a defesa de Heredia pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que impeça qualquer mandado de prisão internacional ou extradição solicitado pelo governo peruano. O ministro Dias Toffoli, ao analisar o caso, afirmou que as provas apresentadas pela Odebrecht são inválidas, mas ainda não decidiu sobre o pedido de proteção da ex-primeira-dama. A situação permanece em evolução, com desdobramentos aguardados.