- Trump afirmou ter definido os próximos passos da campanha militar contra o narcoterrorismo na Venezuela, sem revelar detalhes; fez a declaração durante voo para Mar-a-Lago e disse ter feito grandes progressos no combate ao tráfico que afeta os EUA.
- A declaração ocorreu após reuniões com a equipe de segurança nacional, com discussões sobre opções, incluindo ataques diretos em território venezuelano; a presença do porta‑avios Gerald Ford na região intensifica as operações.
- A operação Lanza del Sur, anunciada pelo secretário de Defesa, visa combater o narcotráfico na américa latina; ataques a embarcações suspeitas já passam de vinte, resultando em pelo menos oitenta mortes.
- Trump adota tom mais cauteloso, dizendo que os dias de Nicolás Maduro estão contados, mas sem sinal de guerra direta.
- Críticos sustentam ilegalidade por falta de autorização do Congresso; governo afirma que a operação é necessária para combater o narcotráfico, oferecendo recompensa de cinquenta milhões de dólares pela captura de Maduro, enquanto a estratégia inclui ataques aéreos, ações da agência central de inteligência e voos de treinamento de bombardeiros próximos às costas venezuelanas.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que já definiu os próximos passos na campanha militar contra o “narcoterrorismo” na Venezuela, embora não tenha revelado detalhes. Durante um voo para sua residência em Mar-a-Lago, Trump declarou que “fez grandes progressos” no combate ao tráfico de drogas que afeta os Estados Unidos.
A declaração surgiu após reuniões com sua equipe de segurança nacional, onde foram discutidas diversas opções, incluindo a possibilidade de ataques diretos em território venezuelano. A presença do porta-aviões Gerald Ford, o maior navio de guerra do mundo, na região, intensifica as operações militares, que já incluem ataques a narco-lanchas no Caribe e Pacífico.
Operação Lanza del Sur
O secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou o início da operação “Lanza del Sur”, que visa combater o narcotráfico na América Latina. Os ataques a embarcações suspeitas já superaram a marca de vinte, resultando em pelo menos oitenta mortes. Apesar do discurso de sucesso na operação, Trump tem adotado uma retórica mais cautelosa, afirmando que os dias de Nicolás Maduro estão contados, mas descartando uma guerra direta.
A campanha militar dos EUA tem gerado polêmica, com críticos apontando que as ações são ilegais, já que não possuem autorização do Congresso. O governo justifica a operação como necessária para combater o narcotráfico, responsabilizando Maduro por sua ligação com cartéis de drogas e oferecendo uma recompensa de 50 milhões de dólares pela sua captura.
Washington tem intensificado a pressão sobre o regime chavista, utilizando uma combinação de ataques aéreos e operações encobertas autorizadas pela CIA. A estratégia inclui também voos de treinamento de bombardeiros nas proximidades das costas venezuelanas, evidenciando a escalada das tensões na região.