- A Cúpula dos Povos, evento paralelo à COP-30, ocorreu no último domingo (16) e atraiu cerca de 70 mil participantes, com Raoni Metuktire entre os destaques ao responsabilizar governos e empresas pela crise climática.
- Raoni enfatizou a necessidade de manter a luta contra quem ameaça o meio ambiente, reforçando a narrativa de confronto político.
- A carta final divulgada pelos organizadores critica as propostas oficiais da COP-30, considerando-as falsas soluções e atribuindo a crise climática ao capitalismo global, citando mineradoras, energia, agronegócio, indústria bélica e big techs; defende taxação de fortunas e fim dos combustíveis fósseis.
- O documento também propõe ampliação da demarcação de terras indígenas e faz críticas a Israel e aos Estados Unidos, repudiando ações militares na América Latina e alegando genocídio na Palestina.
- Encerramento teve banquetaço e apresentações culturais, marcando o clima de resistência e a determinação de continuar a luta por justiça social e ambiental.
A Cúpula dos Povos, evento paralelo à COP-30, ocorreu no último domingo (16) e atraiu cerca de 70 mil participantes, principalmente de movimentos progressistas. O cacique Raoni Metuktire foi um dos destaques, responsabilizando governos e empresas pela crise climática. Em seu discurso, Raoni enfatizou a necessidade de continuar a luta contra aqueles que ameaçam o meio ambiente, reforçando uma narrativa de confronto político.
Durante o encerramento, os organizadores divulgaram uma carta final que critica as propostas oficiais da COP-30, considerando-as falsas soluções. O documento atribui a crise climática ao capitalismo global, citando mineradoras, indústrias de energia, agronegócio, setor bélico e big techs como os principais culpados. Entre as propostas apresentadas, destacam-se a taxação de grandes fortunas e o fim dos combustíveis fósseis, além da ampliação da demarcação de terras indígenas.
Críticas e Propostas
A carta também inclui críticas contundentes a Israel e aos Estados Unidos, repudiando ações militares dos norte-americanos na América Latina e acusando Israel de genocídio na Palestina. O evento, que se tornou um espaço de ativismo ideológico, reforçou a pauta anticapitalista e a defesa de direitos identitários, promovendo uma reflexão sobre as responsabilidades globais na luta contra as mudanças climáticas.
Encerrando a cúpula, um banquetaço e apresentações culturais marcaram o clima de resistência e união entre os participantes, que se mostraram determinados a continuar a luta por justiça social e ambiental.