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Marcha de indígenas e ativistas agita Belém na COP30

Milhares de manifestantes, incluindo indígenas, marcham em Belém na COP30 para exigir representação e proteção de terras, com forte reforço policial

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Indígenas protestando na COP30, em Belém. Foto: Mauro Pimentel/AFP
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  • Milhares de manifestantes, incluindo indígenas, marcharam em Belém no sábado, 15 de novembro, durante a COP30, em defesa de maior representação e proteção dos territórios indígenas e dos impactos climáticos, num contexto de sensação de exclusão.
  • A marcha reuniu cerca de trinta mil pessoas, partiu do centro da cidade e seguiu por quatro quilômetros e quinhentos metros até o Parque da Cidade, onde fica a conferência.
  • Benedito Huni Kuin, do povo Huni Kuin, ressaltou a urgência da pauta: “Queremos resultados na COP30 para a proteção das terras indígenas”.
  • O evento teve reforço de segurança, com militares e barreiras de arame, após confrontos anteriores entre indígenas e forças de segurança na zona de negociações; a Organização das Nações Unidas solicitou maior proteção às autoridades.
  • Os povos indígenas, protagonistas da primeira semana da COP, conseguiram reunião com o presidente da conferência, André Corrêa do Lago, que prometeu respostas; porém, Naraguassu Pureza da Costa criticou a conferência, dizendo que ela representa invasão de seus territórios por interesses estrangeiros.

Milhares de manifestantes, incluindo indígenas, marcharam em Belém no sábado, 15 de novembro, durante a COP30. O evento teve como objetivo exigir maior representação e proteção dos territórios indígenas, além de chamar atenção para os impactos climáticos. A mobilização ocorreu em um contexto onde os povos originários se sentem excluídos das discussões.

A marcha, que reuniu cerca de 30.000 pessoas, segundo organizadores, começou no centro da cidade e seguiu por 4,5 quilômetros até o Parque da Cidade, local da conferência. Benedito Huni Kuin, membro do povo Huni Kuin, destacou a urgência da situação: “Queremos resultados na COP30 para a proteção das terras indígenas”.

Segurança Reforçada

O evento foi marcado por um forte esquema de segurança, com a presença de militares e barreiras de arame. Isso se deu após confrontos entre indígenas e forças de segurança na zona de negociações. A ONU havia solicitado que as autoridades aumentassem a proteção após denúncias de exclusão.

Os povos indígenas, protagonistas da primeira semana da COP, conseguiram uma reunião com o presidente da conferência, André Corrêa do Lago, que prometeu respostas a suas demandas. No entanto, alguns líderes indígenas, como Naraguassu Pureza da Costa, criticaram a conferência, afirmando que ela representa uma nova invasão de seus territórios por interesses estrangeiros.

Contexto de Exclusão

A COP30 marca uma mudança em relação a conferências anteriores, onde movimentos ambientais enfrentaram severas restrições em locais como Egito e Emirados Árabes. Agora, o movimento ambientalista pode se manifestar livremente, refletindo uma nova dinâmica nas discussões climáticas.

A resistência dos indígenas e a busca por representatividade são questões cruciais neste cenário, evidenciando a necessidade de uma abordagem mais inclusiva nas negociações climáticas.

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