- O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) classificou como positiva a decisão dos Estados Unidos de reduzir tarifas sobre importações agrícolas, destacando que ainda existem distorções a corrigir.
- As novas tarifas gerais caíram 10%, mas o Brasil segue com 40% frente aos 50% anteriores, o que é visto como ainda elevado.
- O setor de suco de laranja foi um dos mais beneficiados, com a tarifa de 10% passando a zero, gerando economia de US$ 1,2 bilhão.
- O café teve redução de 10%, mas enfrenta tarifas de 20% em outros países, o que aumenta a competição.
- A decisão foi atribuída à pressão do governo brasileiro, com destaque para as conversas entre Lula e Donald Trump, e o diálogo de Mauro Vieira com Marco Rubio; Rui Costa chamou a mudança de vitória para o Brasil e Gleisi Hoffmann elogiou a condução das negociações.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) classificou como positiva a decisão do governo dos Estados Unidos de reduzir tarifas sobre importações agrícolas, incluindo produtos como carne bovina, bananas, café e tomates. Em declarações feitas no último sábado, 15, Alckmin destacou que, apesar da redução, ainda existem distorções que precisam ser abordadas.
Os novos ajustes tarifários resultaram em uma diminuição de 10% nas tarifas gerais. No entanto, para o Brasil, que enfrentava uma tarifa de 50%, a nova taxa de 40% ainda é considerada elevada. O setor de suco de laranja foi um dos mais beneficiados, com a tarifa reduzida de 10% para zero, representando uma economia de US$ 1,2 bilhão. O café, embora tenha visto uma redução de 10%, enfrenta concorrência com tarifas de 20% em outros países.
Diplomacia em Ação
Alckmin atribuiu a decisão à pressão exercida pelo governo brasileiro, destacando a importância das conversas entre o presidente Lula e o ex-presidente Donald Trump, além do diálogo do chanceler Mauro Vieira com o senador Marco Rubio. Essas interações foram cruciais para a negociação das novas tarifas.
Outros membros do governo também reagiram positivamente à decisão. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a mudança representa uma “vitória para o Brasil”, enfatizando a atuação estratégica do governo Lula. A secretária de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, elogiou a habilidade do presidente em conduzir as negociações internacionais, afirmando que “quem ganha é o Brasil”.