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Trump prepara as forças para nova fase de campanha militar no Caribe

Estados Unidos amplia operação no Caribe com força naval e sinaliza fase dois com objetivos terrestres na Venezuela; quinze mil militares mobilizados

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Macarena Vidal Liy
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  • Donald Trump intensifica a presença militar no Caribe, com ataques a narcolanchas e pressão a regimes como o de Nicolás Maduro; surge a hipótese de uma fase dois com ações terrestres e debate sobre intervenção.
  • Desde o início, os EUA atacaram cerca de vinte narcolanchas, resultando em pelo menos oitenta mortes; governo diz que é operação antidrogas, porém analistas veem objetivo de mudança de regime na Venezuela, segundo Daniel Elkins, da Associação Americana de Operações Especiais.
  • O porta-aviões Gerald Ford, o maior do mundo, lidera a operação ao lado de uma frota de dez navios; o Pentágono reforçou bases em Porto Rico e autorizou operações encobertas da Central Intelligence Agency na Venezuela; a presença representa vinte por cento da força naval americana, com cerca de quinze mil soldados e armamentos avançados.
  • A opinião pública americana mostra resistência: cinquenta e um por cento desaprovam os ataques a narcolanchas e apenas vinte e um por cento apoiam um golpe contra Maduro; opções vão de ataques a alvos narcotraficantes a ações contra a liderança militar venezuelana.
  • A escalada ocorre em contexto de polarização na região; a Colômbia suspendeu cooperação em inteligência devido aos ataques; a nova estratégia de segurança nacional dos EUA enfatiza a proteção do continente e sinaliza retorno à doutrina Monroe; a próxima fase pode ocorrer em breve e impactar a geopolítica regional.

Donald Trump intensifica sua presença militar no Caribe, com foco em operações contra o narcotráfico. A movimentação inclui ataques a narcolanchas e pressões sobre regimes, como o de Nicolás Maduro. A hipótese de uma “fase 2” da operação, que pode envolver ações terrestres, gera debates sobre uma possível intervenção em solo venezuelano.

Desde o início da operação, os EUA atacaram cerca de vinte narcolanchas, resultando na morte de pelo menos oitenta pessoas. Apesar de o governo americano afirmar que a ação é uma operação antidrogas, muitos analistas acreditam que o verdadeiro objetivo é a mudança de regime na Venezuela. Daniel Elkins, da Associação Americana de Operações Especiais, afirmou que a operação visa claramente um “mudança de regime”.

Mobilização Militar e Reações

O porta-aviões Gerald Ford, o maior do mundo, foi deslocado para a região, acompanhado por uma frota de dez navios. O Pentágono também reforçou bases em Porto Rico e autorizou operações encobertas da CIA na Venezuela. A presença militar na área representa 20% da força naval americana global, com cerca de 15 mil soldados e armamentos avançados.

Por outro lado, a população americana demonstra resistência à intervenção. Um levantamento recente indica que 51% dos cidadãos desaprovam os ataques a narcolanchas, enquanto apenas 21% apoiam um golpe contra Maduro. As opções para ações diretas incluem ataques a alvos narcotraficantes ou até mesmo ações contra a liderança militar da Venezuela.

Contexto Geopolítico

A escalada militar ocorre em um cenário de crescente polarização na América Latina. A administração Trump tem buscado alinhar-se com governos favoráveis, enquanto enfrenta críticas e tensões com países como a Colômbia, que suspendeu a cooperação em inteligência devido aos ataques. A nova estratégia de segurança nacional dos EUA enfatiza a proteção do continente americano, refletindo um retorno à doutrina Monroe.

A situação continua a evoluir, com a possibilidade de que a próxima fase da operação militar se concretize em breve, gerando um impacto significativo na geopolítica da região.

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