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Cúpula dos povos encerra com críticas ao capitalismo e pressão por terras indígenas

Cúpula dos Povos critica falsas soluções da COP30 e cobra demarcação de terras, reforma agrária e fim dos combustíveis fósseis; setenta mil participaram

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Encerramento da cúpula dos povos Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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  • Finalizada no último domingo, 16 de novembro, a Cúpula dos Povos ocorreu em paralelo à COP30 e reuniu cerca de setenta mil participantes.
  • O evento, de forte participação popular, tratou da demarcação de terras indígenas, agroecologia e de revisar o modelo capitalista como origem da crise climática.
  • O documento final critica soluções falsas apresentadas por transnacionais e cobra demarcação de terras, reforma agrária, fim dos combustíveis fósseis e taxação de grandes corporações, ampliando a participação dos povos e reconhecendo saberes ancestrais.
  • A cúpula destacou que comunidades periféricas são as mais afetadas por eventos climáticos extremos e pelo racismo ambiental, defendendo transição justa com financiamento público e envolvimento direto das comunidades na construção de soluções.
  • Organizações incluídas no espaço vão desde movimentos sociais, indígenas e quilombolas até várias outras comunidades; a crítica à pouca participação popular na COP30 e a valorização da diversidade cultural como fonte de sabedoria foram pontos centrais.

Finalizada no último domingo, 16 de novembro, a Cúpula dos Povos ocorreu em paralelo à COP30 e reuniu cerca de 70 mil participantes. O evento, que teve forte presença popular, abordou a necessidade de demarcação de terras indígenas, agroecologia e uma revisão do modelo capitalista, apontado como responsável pela crise climática.

O documento final da cúpula critica as chamadas “soluções falsas” apresentadas por transnacionais, como indústrias de mineração e agronegócio. Os participantes reivindicam a demarcação de terras, reforma agrária, fim dos combustíveis fósseis e a taxação de grandes corporações. A declaração enfatiza a urgência de maior participação dos povos nas decisões climáticas, reconhecendo saberes ancestrais como fundamentais.

A cúpula destacou que as comunidades periféricas são as mais afetadas pelos eventos climáticos extremos e pelo racismo ambiental. A carta pede uma transição justa, com financiamento público e o envolvimento direto das comunidades na construção de soluções. Para os organizadores, a multidiversidade cultural é uma fonte de sabedoria essencial para enfrentar as crises contemporâneas.

A Cúpula dos Povos se posicionou como um espaço de resistência e solidariedade, com a participação de movimentos sociais, indígenas, quilombolas, e diversas outras comunidades. A crítica à falta de participação popular na COP30 foi um dos pontos centrais, refletindo a insatisfação com a ineficácia das soluções propostas pelos países desenvolvidos.

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