- Oficiais dos Estados Unidos e da Rússia elaboraram um novo plano de paz para a guerra na Ucrânia, que exige a rendição de território por Kyiv e a redução drástica das forças ucranianas, em um rascunho de vinte e oito pontos.
- O rascunho foi desenvolvido por Steve Witkoff, enviado do ex-presidente Donald Trump, e Kirill Dmitriev, assessor do Kremlin. O plano surge com ataques russos intensificados.
- O documento exige que a Ucrânia ceda parte do território no leste e reduza pela metade o tamanho de suas forças, e pode não ter apoio formal da administração Trump; também restringe o auxílio militar dos EUA.
- Os ataques russos em Ternopil deixaram vinte e cinco mortos e setenta e três feridos, entre eles quinze crianças, de acordo com relatos locais.
- Zelenskyy pediu aos aliados maior pressão sobre a Rússia, reuniu-se com o presidente da Turquia, Tayyip Erdoğan, e prepara encontro com uma delegação militar dos EUA, enquanto a situação no campo de batalha se agrava e as negociações permanecem incertas.
Oficiais dos Estados Unidos e da Rússia elaboraram um novo plano de paz para a guerra na Ucrânia, que exige a surrender de território por parte de Kyiv e a redução drástica das forças armadas ucranianas. O rascunho, que contém 28 pontos, foi desenvolvido por Steve Witkoff, enviado de Donald Trump, e Kirill Dmitriev, assessor do Kremlin. O plano surge em meio a uma intensificação dos ataques russos, que resultaram na morte de pelo menos 25 pessoas em Ternopil.
O novo acordo proposto exigiria que a Ucrânia cedesse parte do território controlado no leste e reduzisse pela metade o tamanho de suas forças militares. A proposta é vista como uma capitulação e, segundo relatos, pode não ter o apoio formal da administração Trump. Além disso, o plano inclui limitações no auxílio militar dos EUA e nos tipos de armamentos disponíveis para a Ucrânia.
Contexto dos Ataques
Os ataques em Ternopil ocorreram na madrugada, quando muitos estavam dormindo. O ataque resultou em 73 feridos, incluindo 15 crianças. Moradores descreveram momentos de terror e caos, com explosões que deixaram pessoas presas em seus lares. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, pediu aos aliados que intensificassem a pressão sobre a Rússia, ressaltando que os ataques demonstram a insuficiência das sanções.
Zelenskyy se reuniu com o presidente da Turquia, Tayyip Erdoğan, em uma tentativa de reanimar as negociações e buscar uma “paz justa”. Ao mesmo tempo, ele se prepara para um encontro com uma delegação militar dos EUA, enquanto a situação no campo de batalha se torna mais difícil, com os avanços russos em áreas estratégicas.
Reações e Implicações
A possibilidade de um novo plano de paz gera preocupação em Kyiv e na Europa, especialmente pela natureza das concessões exigidas. A posição de Zelenskyy se complica ainda mais devido a um escândalo de corrupção no setor de energia, o que pode afetar a estabilidade do governo ucraniano. O Kremlin, por sua vez, negou que haja novos desenvolvimentos nas negociações, afirmando que não recebeu propostas formais dos EUA.
A situação continua a se desenrolar, com os ataques russos mostrando uma estratégia de destruição da infraestrutura civil ucraniana, enquanto o futuro das negociações permanece incerto.