- O exército de Israel bombardeou na noite de terça-feira, 18 de novembro de 2025, o maior campo de refugiados palestinos no Líbano, em Sidón, deixando pelo menos 13 mortos, conforme o ministério da Saúde libanês.
- Equipes de defesa civil trabalham para resgatar desaparecidos entre os escombros.
- Avichay Adraee, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, afirmou que o ataque visou suposto campo de treinamento do Hamas em Ein el-Helwe e que ações semelhantes continuarão.
- O bombardeio atingiu um armazém que acomodava dormitórios e escritórios, onde vivem dezenas de milhares de palestinos em condições precárias.
- O ataque ocorre em meio a tensões regionais, com o Hamas rejeitando o desarmamento em Gaza e Israel dizendo atuar para neutralizar a ameaça do Hamas no Líbano.
O exército de Israel realizou um bombardeio na noite de terça-feira, 18 de novembro de 2025, no maior campo de refugiados palestinos no Líbano, localizado em Sidón. O ataque resultou na morte de pelo menos 13 pessoas, conforme informações do ministério da Saúde libanês. Equipes de defesa civil estão mobilizadas para resgatar desaparecidos entre os escombros.
De acordo com o porta-voz das forças israelenses, Avichay Adraee, o ataque visou um suposto campo de treinamento do Hamas em Ein el-Helwe. Ele declarou que Israel continuará a atacar membros da milícia “onde quer que estejam”. O bombardeio atingiu um armazém que abrigava dormitórios e escritórios, local onde vivem dezenas de milhares de palestinos em condições precárias.
Contexto do Conflito
A operação ocorre em um contexto de crescente tensão na região, com o Hamas rejeitando a exigência de desarmamento em Gaza, conforme a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU. Adraee afirmou que o exército israelense está combatendo o “arraigo terrorista do Hamas” no Líbano e que os ataques serão mantidos para neutralizar ameaças.
As condições nos campos de refugiados, como Ein el-Helwe, são extremamente vulneráveis, com construções verticais e espaço limitado, aumentando o risco de baixas civis em bombardeios. O ataque recente levanta preocupações sobre a segurança da população civil em áreas já afetadas por conflitos anteriores.
