- O Museu do Louvre, em Paris, fechou a Campana Gallery, que abriga cerâmicas gregas, por fragilidades estruturais no Sully Wing, após relatório técnico divulgado em meados de novembro apontar problemas nas vigas do segundo andar, com fechamento por precaução e sem previsão de reabertura.
- A galeria ficará fechada até novo aviso, e cinquenta e cinco funcionários que atuavam nela serão realocados para outras áreas do museu; não haverá retirada de peças.
- O fechamento acontece dentro do projeto New Renaissance, que visa modernização e restauração do Louvre, com investimento total estimado em 1,15 bilhão de euros; a primeira fase, incluindo a nova entrada, está orçada em 481 milhões de euros.
- A auditoria Cour des Comptes apontou atrasos e riscos na gestão do museu, sobretudo após o roubo de joias, e indicou atrasos na implantação de equipamentos de segurança.
- O custo da nova entrada foi inicialmente estimado em 450 milhões de euros, revisado para 667 milhões em junho; a administração classificou o relatório como desequilibrado, mas destacou a necessidade de priorizar infraestrutura técnica e segurança.
O Museu do Louvre, em Paris, fechou a Campana Gallery, que abriga cerâmicas gregas, devido a fragilidades estruturais identificadas no Sully Wing. A decisão foi tomada após um relatório técnico divulgado em meados de novembro, que apontou problemas nas vigas de suporte do segundo andar. O fechamento ocorre como medida de precaução, sem previsão de reabertura.
A galeria permanecerá fechada “até novo aviso”, enquanto as obras de reforma continuam. Cinquenta e cinco funcionários que atuavam na galeria serão realocados para outras áreas do museu. A administração do Louvre informou que não haverá retirada de peças do local.
Projeto New Renaissance
O fechamento da Campana Gallery ocorre no contexto do ambicioso projeto New Renaissance, anunciado pelo presidente francês Emmanuel Macron. Este projeto visa a modernização e restauração do museu, com um investimento total estimado em 1,15 bilhão de euros. A primeira fase da reforma, que inclui a criação de uma nova entrada, está orçada em 481 milhões de euros.
Além disso, um relatório da Cour des Comptes, a instituição de auditoria da França, destacou atrasos e riscos na gestão do Louvre, especialmente após o recente roubo de joias. A auditoria revelou que o museu acumulou consideráveis atrasos na implementação de equipamentos de segurança.
O projeto da nova entrada, inicialmente orçado em 450 milhões de euros, teve seu custo revisado para 667 milhões em junho, refletindo a complexidade da obra. A administração do Louvre classificou o relatório como “desequilibrado”, mas reconheceu a necessidade de priorizar investimentos em infraestrutura técnica e segurança.
