- A obra de arte “Espírito Guardião Dragão-Onça”, de Huang Jian, gerou polêmica entre evangélicos durante a COP30; está exposta na Praça da Bandeira, em Belém, e busca simbolizar diálogo entre culturas e luta contra as mudanças climáticas.
- A escultura combina a onça brasileira e o dragão chinês, com a intenção de representar guardianship (proteção) e o compromisso conjunto de países na defesa do clima.
- A crítica principal veio do pastor Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, que associou o dragão a referências bíblicas ligadas ao satanás, citando Apocalipse doze nove, e afirmou que a obra pode sugerir uma aliança incompatível com a tradição cristã.
- As redes sociais destacaram apoio à posição do pastor, com internautas questionando a presença do símbolo no Brasil.
- A polêmica reflete um debate mais amplo sobre valores culturais e religiosos, evidenciando a tensão entre arte e crenças de diferentes grupos durante o evento.
A obra de arte “Espírito Guardião Dragão-Onça”, criada pela artista chinesa Huang Jian, gerou polêmica entre evangélicos durante a COP30. A escultura, que mescla a onça brasileira e o dragão chinês, está exposta na Praça da Bandeira, em Belém. O objetivo da obra é simbolizar o diálogo entre culturas e o compromisso na luta contra as mudanças climáticas.
Entretanto, a escultura foi alvo de críticas, especialmente do pastor Estevam Hernandes, da Igreja Renascer. Ele associou a figura do dragão a referências bíblicas que o ligam ao satanás, citando Apocalipse 12:9. Hernandes afirmou que a obra poderia representar uma aliança que não reflete a tradição cristã. As redes sociais foram inundadas por comentários de internautas que apoiaram a posição do pastor, expressando preocupações sobre a presença do símbolo no Brasil.
A artista Huang Jian, reconhecida como embaixadora de arte olímpica do Comitê Olímpico Internacional, concebeu a escultura para transmitir a ideia de “guardianship”. O dragão simboliza a sabedoria milenar e a energia vital, enquanto a onça representa coragem e a natureza selvagem do Brasil. A fusão desses elementos busca enfatizar o compromisso conjunto dos países na luta contra as mudanças climáticas.
A controvérsia em torno da obra reflete um debate mais amplo sobre valores culturais e religiosos, evidenciando a tensão entre a arte e as crenças de diferentes grupos.