- A Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) divulgou, em 18 de novembro de 2024, relatório que critica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por comparar a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza com o Holocausto, classificando a afirmação como desinformação.
- O documento elogia os governos de São Paulo e Goiás por terem aderido à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA) em 2024; porém, destaca que o Brasil se retirou da IHRA neste ano, o que levou o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, a declarar Lula antissemita declarado e apoiador do Hamas.
- Além de Lula, a USCIRF inclui recomendações sobre Cuba e Nicarágua, sugerindo que sejam designados como Países de Preocupação Especial (CPC) por violações da liberdade religiosa.
- A comissão, que atua de forma independente e bipartidária, monitora e relata a situação da liberdade religiosa globalmente e recomenda políticas aos Estados Unidos.
- O episódio reflete tensões entre Brasil e Israel e ocorre em meio a movimentos do Brasil para reafirmar sua posição no cenário internacional.
A Comissão dos Estados Unidos para a Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) divulgou um relatório que critica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por sua comparação entre a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza e o Holocausto. O documento, publicado em 18 de novembro de 2024, classifica essa afirmação como “desinformação” e gerou repercussões negativas para o Brasil no cenário internacional.
O relatório elogia os governos de São Paulo e Goiás por terem aderido à definição de antissemitismo da Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA) em 2024. No entanto, destaca que, neste ano, o Brasil se retirou da IHRA, o que levou o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, a acusar Lula de ser um “antissemita declarado e apoiador do Hamas”. Essa declaração foi uma resposta direta às comparações feitas pelo presidente brasileiro.
Além da crítica a Lula, a USCIRF também incluiu no relatório recomendações sobre outros países, como Cuba e Nicarágua, sugerindo que sejam designados como Países de Preocupação Especial (CPC) devido a violações da liberdade religiosa. A comissão, que atua de forma independente e bipartidária, tem como objetivo monitorar e relatar a situação da liberdade religiosa globalmente, além de recomendar políticas ao governo dos EUA.
O contexto da declaração de Lula e a reação internacional refletem a crescente tensão nas relações entre o Brasil e Israel, especialmente em um momento em que o Brasil busca reafirmar sua posição no cenário internacional.