- Senado aprovou envio da Lei de Transparência relacionada aos Papéis de Epstein à Casa Branca por unanimidade; espera-se assinatura de Donald Trump.
- A votação no Senado ocorreu antes da análise formal do texto, permitindo o encaminhamento direto ao presidente.
- Trump prometeu assinar, mas os arquivos ainda não foram publicados pelo Departamento de Justiça; podem haver etapas futuras de divulgação.
- Chuck Schumer ressaltou a importância da transparência, afirmando que as vítimas de Epstein esperavam por justiça.
- A divulgação pode revelar envolvimento de figuras influentes; a fiscal geral Pam Bondi já havia dito que não divulgaria os papéis, e o DOJ pode usar investigações em andamento para atrasar.
Após um expressivo apoio na Câmara dos Representantes, onde 427 votos a favor e apenas 1 contra foram registrados, o Senado dos Estados Unidos aprovou por unanimidade o envio da Lei de Transparência relacionada aos Papéis de Epstein à Casa Branca. A expectativa é que o presidente Donald Trump assine a lei, que exige a desclassificação de documentos sobre o caso do milionário Jeffrey Epstein.
A votação no Senado ocorreu antes mesmo do texto ser analisado formalmente, permitindo que a proposta fosse rapidamente encaminhada ao presidente. O líder da minoria democrata, Chuck Schumer, destacou a importância da transparência, afirmando que as vítimas de Epstein “esperaram bastante” por justiça. Apesar de Trump ter mostrado resistência à divulgação dos documentos, ele prometeu que assinará o projeto.
Expectativas e Desdobramentos
Ainda não está claro quando o Departamento de Justiça publicará os arquivos, que podem revelar a implicação de diversas figuras influentes em atividades de tráfico sexual. A fiscal geral Pam Bondi havia afirmado anteriormente que não pretendia divulgar esses papéis, apesar de promessas em contrário.
Trump, que já foi amigo de Epstein, pediu à sua equipe que investigasse relações do milionário com democratas proeminentes, como o ex-presidente Bill Clinton e outros. A lei pode abrir caminho para a divulgação de informações que envolvem não apenas Epstein, mas também instituições financeiras e autoridades que permitiram suas atividades.
A situação permanece tensa, com a possibilidade de que o Departamento de Justiça utilize investigações em andamento como justificativa para atrasar a divulgação dos documentos. A assinatura da lei por Trump, embora prometida, ainda não ocorreu, e o cenário continua em desenvolvimento.