- Alemanha confirma aporte de um bilhão de euros ao Fundo Florestas Tropiais para Sempre (TFFF), elevando o total prometido para mais de US$ 6,5 bilhões.
- A expectativa é atrair US$ 25 bilhões de recursos públicos, alavancando US$ 125 bilhões para a conservação ambiental.
- O anúncio foi feito pela ministra Marina Silva durante a COP30, em Belém, no dia 19 de novembro.
- O presidente Lula enfatizou a necessidade de consenso global para eliminar gradualmente o uso de combustíveis fósseis e ressaltou a cooperação internacional, incluindo contribuição de empresas.
- Lula retornou a Brasília após a COP e se prepara para a viagem ao G20 na África do Sul.
O governo brasileiro anunciou um avanço significativo na captação de recursos para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), com a confirmação da Alemanha de um aporte de 1 bilhão de euros. O anúncio foi feito pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, durante a COP30, realizada em Belém, no dia 19 de novembro. Com esse investimento, o total prometido ao fundo ultrapassa US$ 6,5 bilhões.
O TFFF tem como objetivo principal captar recursos que incentivem a preservação das florestas tropicais, combinando investimentos públicos e privados. A expectativa é que o fundo atraia US$ 25 bilhões em recursos públicos, alavancando um total de US$ 125 bilhões para a conservação ambiental. Marina Silva destacou a importância do TFFF como um instrumento bem estruturado para a proteção das florestas.
Ações na COP30
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve ativo na COP30, buscando destravar negociações sobre adaptação climática e a transição energética. Ele enfatizou a necessidade de um consenso global para a eliminação gradual do uso de combustíveis fósseis, principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa. Em suas declarações, Lula ressaltou que a questão climática deve ser tratada com seriedade, considerando seu impacto direto na vida das pessoas.
Lula também abordou a importância da cooperação internacional, pedindo que países ricos ajudem na proteção ambiental dos países em desenvolvimento. Ele defendeu que as empresas, especialmente as mineradoras, devem contribuir financeiramente para esses esforços. Após sua participação na conferência, o presidente retornou a Brasília e se preparou para sua viagem ao G20 na África do Sul.