- Plan de paz conjunto dos Estados Unidos e da Rússia, com vinte e oito pontos, pressiona a Ucrânia a aceitar condições severas para encerrar o conflito, sem garantias claras da parte russa.
- O texto surge após meses de negociações falhadas e indica retorno às posições observadas no início do ano.
- O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, pediu menos protagonismo público em agradecimentos, em meio à pressão sobre o governo.
- A Casa Branca mantém silêncio oficial sobre o plano, que é visto por muitos como uma tentativa de forçar a Ucrânia a ceder.
- Analistas avaliam o plano como retorno à dinâmica que beneficia Moscou, gerando dúvidas sobre a viabilidade do acordo e o risco de deterioração das negociações.
A guerra na Ucrânia, que já dura quase um ano, enfrenta um novo desafio com a divulgação de um plano de paz entre os Estados Unidos e a Rússia. O documento, que contém 28 pontos, pressiona Kiev a aceitar condições severas para encerrar o conflito, sem que Moscou ofereça garantias claras em troca. A situação se agrava após meses de negociações frustradas e tensões crescentes entre as partes envolvidas.
Após uma série de cúpulas e diálogos sem resultados, as posições entre EUA e Rússia parecem ter voltado ao que era no início do ano. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, tem solicitado menos destaque público em suas manifestações de gratidão, um reflexo da pressão que seu governo enfrenta neste novo contexto. A Casa Branca, por sua vez, mantém silêncio oficial sobre o plano, que é visto por muitos como uma tentativa de forçar a Ucrânia a ceder.
Pressões e Consequências
O novo plano de paz, que exige que a Ucrânia aceite um armistício com termos desfavoráveis, é interpretado por analistas como um retorno à dinâmica de poder que favorece Moscou. Zelenski, que já havia enfrentado críticas por sua postura nas negociações, agora se vê em uma posição ainda mais vulnerável, sendo pressionado a aceitar uma solução que pode ser considerada uma derrota.
A falta de contrapartidas claras por parte da Rússia levanta dúvidas sobre a viabilidade do acordo. Observadores internacionais alertam que a situação pode se deteriorar ainda mais, caso as partes não cheguem a um consenso que respeite a soberania ucraniana. Com o conflito se arrastando e as tensões aumentando, a comunidade global aguarda um desfecho que ainda parece distante.