- A proposta de paz elaborada por representantes dos Estados Unidos e da Rússia foi rejeitada por autoridades em Kyiv; o governo ucraniano a classifica como absurda e inaceitável, alegando que busca dividir os aliados da Ucrânia.
- Diplomatas ocidentais dizem que a Rússia tenta explorar a crise interna na Ucrânia; Oleksandr Merezhko, presidente da comissão externa do parlamento, afirma que não há sinais de disposição para negociações sérias e descreve Kirill Dmitriev como figura irrelevante, afirmando que a proposta não oferece garantias de segurança.
- O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, se reuniu com Dan Driscoll, secretário do Exército dos Estados Unidos, em meio a uma investigação de corrupção envolvendo membros do governo; analistas sugerem que a vulnerabilidade política pode ter incentivado a Rússia a apresentar a proposta.
- A proposta não parece incluir concessões significativas da Rússia e, segundo autoridades europeias, não foi discutida previamente com líderes da Europa, elevando preocupações sobre eficácia e impacto na segurança europeia; a chefe da política externa da União Europeia, Kaja Kallas, enfatizou que qualquer plano precisa do apoio da Ucrânia e da Europa.
- Reação internacional: o governo britânico apoia esforços para encerrar o conflito, mas destacou que somente o povo ucraniano pode decidir seu futuro; o vice‑chefe de gabinete da Casa Branca, Stephen Miller, ressaltou que a busca pela paz continua entre as prioridades da política externa dos Estados Unidos, com ataques russos à infraestrutura ucraniana seguindo.
As tensões entre Ucrânia e Rússia aumentam, uma nova proposta de paz, elaborada por representantes dos EUA e da Rússia, foi rejeitada por autoridades em Kyiv. O governo ucraniano considera a proposta “absurda” e “inaceitável”, alegando que seu objetivo é provocar divisões entre os aliados da Ucrânia. A proposta, atribuída a Kirill Dmitriev e Steve Witkoff, surge em um momento delicado para o presidente Volodymyr Zelenskyy, que enfrenta um escândalo político significativo.
Diplomatas ocidentais afirmam que a Rússia está tentando explorar a crise interna da Ucrânia. Oleksandr Merezhko, presidente da comissão de política externa do parlamento ucraniano, destacou que não há indícios de que o Kremlin esteja disposto a negociações sérias. Ele descreveu Dmitriev como uma figura irrelevante e afirmou que a proposta não oferece garantias de segurança adequadas.
Crise Política Interna
Zelenskyy se reuniu recentemente com Dan Driscoll, secretário do Exército dos EUA, em meio a uma investigação sobre um esquema de corrupção envolvendo membros de seu governo. Essa situação política vulnerável pode ter incentivado a Rússia a apresentar a proposta de paz, conforme observam analistas. Um diplomata ocidental ressaltou que a iniciativa russa poderia ser uma manobra para tirar proveito da fraqueza atual de Zelenskyy.
A proposta não parece incluir concessões significativas por parte da Rússia e, segundo autoridades europeias, não foi discutida previamente com líderes europeus. A falta de consultas prévias levanta preocupações sobre a eficácia da proposta e seu impacto na segurança da Europa. A chefe da política externa da UE, Kaja Kallas, enfatizou que qualquer plano para a paz precisa do apoio da Ucrânia e da Europa.
Reação Internacional
Enquanto isso, o governo britânico expressou apoio a qualquer esforço para encerrar o conflito, mas reafirmou que apenas o povo ucraniano pode decidir seu futuro. O vice-chefe de gabinete da Casa Branca, Stephen Miller, destacou que a busca pela paz continua sendo uma prioridade da política externa dos EUA. As negociações permanecem em um impasse, e a situação no terreno, com ataques russos à infraestrutura ucraniana, continua a se agravar.