- Na manhã de terça-feira, dia 18, homens armados invadiram um culto da Igreja Apostólica de Cristo em Eruku, Kwara, Nigéria, atiraram contra os presentes, deixaram cinco mortos e vários feridos, além de sequestrarem fiéis.
- Segundo autoridades, a ação foi realizada por uma célula jihadista que atua no eixo Kwara–Kogi–Níger, ligada a invasões de vilarejos, ataques a igrejas e sequestros.
- Entre as vítimas identificadas estão Tunde Ajayi e Sr. Aderemi; Aderemi morreu na igreja e Ajayi foi encontrado no matagal; o vigilante Segun Ajala foi baleado e encaminhado ao Hospital ECWA.
- Testemunhas dizem que criminosos chegaram em motocicletas, levaram pertences e retornaram à área por volta das 23h20; moradores questionam a atuação das forças de segurança, com base policial em Eruku e uma unidade a três quilômetros, em Egbe.
- O ataque aumenta a preocupação com violência contra cristãos na Nigéria; governo afirma tratar o episódio como ação de bandidos armados, enquanto lideranças cristãs contestam a versão.
Na manhã desta terça-feira (18), homens armados invadiram um culto da Igreja Apostólica de Cristo (CAC) em Eruku, no estado de Kwara, Nigéria. O ataque deixou pelo menos cinco mortos, vários feridos e fiéis sequestrados. A cerimônia ocorria dentro de uma comunidade cristã que enfrenta ataques de grupos extremistas na região.
Atingidos, fiéis sofreram disparos dentro do templo. Entre as vítimas identificadas estão Tunde Ajayi e um homem conhecido como Sr. Aderemi; Aderemi morreu na igreja, enquanto Ajayi teve o corpo encontrado no matagal. Feridos foram encaminhados a unidades de saúde locais, incluindo o Hospital ECWA. Relatos indicam que o grupo utilizou motocicletas para se deslocar e levar pertences da congregação.
Segundo informações locais, o grupo retornou à área por volta das 23h20, aumentando o temor entre moradores. A polícia estadual mobilizou equipes táticas e contou com apoio de vigilantes; também há presença de uma base militar em Egbe, a cerca de três quilômetros. Moradores relatam medo de novos ataques e dificuldades para obter informações em hospitais e postos de vigilância.
Resposta das autoridades
Autoridades locais afirmam que o ataque foi cometido por uma célula jihadista que atua no eixo Kwara–Kogi–Níger, responsável por invasões de vilarejos, ataques a igrejas e sequestros. O governo central classifica como violência de criminosos armados, enquanto lideranças cristãs defendem tratar-se de perseguição religiosa. Investigações seguem em curso para localizar os sequestrados e prender os responsáveis.