- O evangelicalismo é hoje um fenômeno global, estimado entre 450 milhões e 1 bilhão de fiéis, com a Aliança Evangélica Mundial apontando cerca de 650 milhões.
- O crescimento ocorre principalmente na África, América Latina e partes da Ásia, que já concentram mais de 60% dos evangélicos, com previsão de chegar a 75% até 2050.
- Há presença da tradição em Kiev, onde comunidades evangélicas aparecem em contextos de conflito e migração.
- A imagem internacional sofre com as guerras culturais dos Estados Unidos e com a associação entre religião e política, apesar da diversidade do movimento.
- A Aliança Evangélica Mundial funciona como rede em mais de 140 países, mas enfrenta desafios financeiros e organizacionais; as gerações mais jovens são vistas como mais voltadas a comunidades saudáveis, cooperação e missão.
A imagem pública dos evangélicos vem sendo associada de forma desproporcional à política dos EUA, mesmo diante de uma expansão significativa fora do Ocidente. Especialistas destacam que o evangelicalismo é hoje um fenômeno global, com estimativas entre 450 milhões e 1 bilhão de fiéis.
A Aliança Evangélica Mundial aponta cerca de 650 milhões de adeptos, em redes presentes em mais de 140 países. O crescimento é mais intenso na África, América Latina e partes da Ásia, onde já ficam mais de 60% da população evangélica, podendo chegar a 75% até 2050. Kiev é citada como exemplo de comunidades em transformação.
Panorama atual
O movimento, hoje transdenominacional, cresce por meio de conversões e migração, remodelando igrejas europeias e comunidades locais em zonas de conflito. Ao mesmo tempo, há críticas à cultura do cancelamento no meio cristão e à leitura estreita de identidades religiosas.
Desafios da rede global
Apesar da expansão, a Aliança Evangélica Mundial enfrenta dificuldades financeiras e organizacionais para manter atuação ampla. A rede, descentralizada, depende de cooperação entre diversas tradições para manter a mobilização mundial.
Olhar para o futuro
Especialistas veem sinais de renovação entre jovens, menos presos a rótulos religiosos e mais voltados a comunidades saudáveis, cooperação e missão. A visão é ampliar horizontes por meio de intercâmbio, viagens e iniciativas internacionais, mantendo o foco no respeito à pluralidade religiosa.
Fonte: Christian Today