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Mundo faz vista grossa para Bin Salman sobre cadáver esquecido de Khashoggi

Um ano após o assassinato de Jamal Khashoggi, amigos e defensores reúnem-se no último local visto com vida em Istambul, com ligações ao regime saudita

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Andrés Mourenza
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  • Jamal Khashoggi foi assassinado em 2018 no consulado da Arábia Saudita em Istambul; o corpo foi desmembrado, gerando condenação internacional e debates sobre direitos humanos e o papel do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman.
  • Um ano após o crime, amigos e colegas reuniram-se em Istambul, no local onde ele foi visto pela última vez, com defensores dos direitos humanos, intelectuais e dissidentes de regimes autoritários.
  • A relatora da Organização das Nações Unidas, Agnès Callamard, que investigou o caso, relacionou diretamente o príncipe herdeiro ao assassinato.
  • Durante a cerimônia, figuras como Jeff Bezos expressaram solidariedade e destacaram que a morte expôs a brutalidade do regime saudita, representando uma derrota simbólica ao absolutismo da monarquia.
  • O tema permanece sob estudos da ONU e alimenta cobranças por justiça, liberdade de expressão e proteção de jornalistas, mantendo o legado de Khashoggi como símbolo de resistência.

A morte de Jamal Khashoggi, ocorrida em 2018 no consulado da Arábia Saudita em Istambul, ainda repercute no cenário internacional. O jornalista foi assassinado e seu corpo desmembrado, um crime que gerou condenação global e levantou questões sobre os direitos humanos e o papel do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman.

Um ano após o crime, amigos e colegas de Khashoggi se reuniram em Istambul, no local onde ele foi visto pela última vez. O evento contou com a presença de defensores dos direitos humanos, intelectuais e disidentes de regimes autoritários, todos unidos em memória do jornalista. A relatora da ONU, Agnès Callamard, que investigou o caso, relacionou diretamente o príncipe herdeiro ao assassinato.

Repercussões do Caso

Durante a cerimônia, figuras como Jeff Bezos, proprietário do *The Washington Post*, onde Khashoggi escrevia, expressaram solidariedade. Os participantes destacaram que, mesmo após sua morte, Khashoggi expôs a brutalidade do regime saudita, causando uma derrota simbólica ao absolutismo da monarquia.

A cobertura do evento ressaltou a necessidade de justiça e a importância de manter a memória de Khashoggi viva, evidenciando a luta contínua por liberdade de expressão e direitos humanos em países sob regimes opressivos. A investigação da ONU continua a ser um ponto central nas discussões sobre a responsabilidade do governo saudita no crime.

O Legado de Khashoggi

O legado de Khashoggi permanece relevante, simbolizando a resistência contra a repressão. Sua morte não apenas chocou o mundo, mas também serviu como um alerta sobre os riscos enfrentados por jornalistas e ativistas que desafiam governos autoritários. O caso continua a ser um tema de debate intenso sobre a necessidade de accountability e proteção dos direitos humanos globalmente.

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