- Desconhecidos sequestraram um número não revelado de estudantes de uma escola católica em Papiri, no estado de Niger, Nigéria, o segundo grande seqüestro em uma semana, com ataques a escolas em ascensão.
- Em Kebbi, 25 alunas foram sequestradas, e a vice-diretora morreu; autoridades afirmam que as forças de segurança tinham conhecimento dos planos, mas teriam deixado o local 30 minutos antes do ataque; o presidente Bola Tinubu designou Bello Matawalle, ministro da Defesa, para coordenar os esforços de resgate.
- O estado de Niger já havia registrado, em 2021, a abdução de 135 alunos de uma escola islâmica, com seis mortes durante o cativeiro.
- Autoridades locais apontam que ataques em massa por grupos armados, muitas vezes formados por ex-pastores, vêm atingindo escolas e comunidades rurais, ampliando a insegurança e tensões sectárias.
- A pressão internacional aumenta: os Estados Unidos designaram a Nigéria como país de preocupação especial pela violação da liberdade religiosa; parlamentares americanos, como Ted Cruz, apoiam a acusação de genocídio cristão, que o governo nigeriano nega, dizendo que vítimas pertencem a várias crenças.
Desconhecidos sequestraram um número não revelado de estudantes de uma escola católica na comunidade de Papiri, no estado de Niger, na Nigéria. Este é o segundo grande sequestro em uma semana, refletindo um aumento alarmante nos ataques a instituições educacionais no país. A ação ocorreu em meio a tensões diplomáticas, com a administração do ex-presidente Donald Trump ameaçando intervenções militares, alegando um “genocídio cristão” que o governo nigeriano nega.
O sequestro em Papiri se junta a outro incidente recente, onde 25 alunas foram raptadas em uma escola em Kebbi, resultando na morte da vice-diretora. O secretário do governo de Niger, Abubakar Usman, expressou sua tristeza pela ocorrência do sequestro em uma declaração oficial. O estado de Niger, o maior do país, já havia registrado em 2021 a abdução de 135 alunos de uma escola islâmica, onde seis deles morreram durante o cativeiro.
Crescente Insegurança
As autoridades locais afirmam que as forças de segurança tinham conhecimento dos planos do ataque em Kebbi, mas falharam em proteger a escola adequadamente. O governador do estado criticou a presença das forças, que teriam abandonado o local apenas 30 minutos antes do ataque. O presidente nigeriano, Bola Tinubu, designou o ministro da Defesa, Bello Matawalle, para coordenar os esforços de resgate.
Os sequestros em massa têm se tornado uma prática comum, com grupos armados, muitas vezes compostos por ex-pastores, atacando escolas e comunidades rurais em busca de resgates. A situação de segurança na Nigéria é complexa, envolvendo múltiplas crises que vão além dos sequestros, incluindo conflitos sectários e violência entre comunidades.
Pressão Internacional
A crescente frequência desses ataques tem gerado pressão sobre o governo nigeriano, especialmente em relação às alegações de perseguição religiosa. O governo dos Estados Unidos designou a Nigéria como um país de preocupação especial devido a violações graves da liberdade religiosa. Legisladores americanos, incluindo Ted Cruz, têm apoiado as alegações de um “genocídio cristão” em andamento no país. Apesar disso, o governo nigeriano contesta essas afirmações, afirmando que as vítimas dos ataques são de diversas crenças.