- Trump assinou nesta quinta-feira uma ordem executiva que isenta retroativamente desde 13 de novembro uma ampla lista de produtos importados do Brasil do arancel de quarenta por cento.
- A isenção inclui carne bovina, frutas tropicais como bananas, abacaxi e cocos, café e verduras como tomates, entre outros.
- A medida reduz os impostos sobre esses itens, que haviam sido aplicados em julho sob justificativa de uma ameaça à segurança nacional relacionada ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
- A norma tem efeito retroativo e afeta a tributação de produtos básicos na cesta de consumo dos Estados Unidos.
- A decisão foi anunciada para diminuir impactos sobre consumidores e comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos.
O governo dos EUA assinou nesta quinta-feira uma ordem executiva que isenta retroativamente desde 13 de novembro uma ampla lista de alimentos importados do Brasil do arancel de 40%. A medida estava em vigor desde julho, quando o governo de Donald Trump abriu a cobrança, citando uma ameaça à segurança nacional relacionada ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A norma abrange carne bovina, frutas tropicais como bananas, abacaxi e coco, café e verduras como tomates, entre outros itens. A isenção vale para produtos importados pelo território americano, reduzindo o impacto do imposto sobre a cesta básica.
Detalhes da medida
A ordem flexibiliza o arancel a uma ampla relação de alimentos básicos. A justificativa oficial aponta a suposta ameaça à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA associada ao processo judicial envolvendo Bolsonaro.
Executivos de empresas brasileiras exportadoras de alimentação, bem como importadores nos Estados Unidos, podem ser diretamente afetados pela mudança retroativa. O anúncio ocorreu em meio a negociações comerciais entre Brasil e EUA, sem citar mudanças de política além da isenção específica.
Parcerias e impactos
Especialistas apontam que a medida pode reduzir custos para consumidores americanos. Já produtores brasileiros aguardam impactos logísticos e de demanda, com possibilidade de ajuste de preços e de volumes exportados. As autoridades brasileiras não divulgaram novas informações ainda.