- Trump anunciou o fim da tarifa de 40% sobre a importação de produtos brasileiros, como carne e café, em comunicado nesta quinta-feira, 20.
- A decisão mostra mudança de tom nas relações, com o presidente americano destacando o diálogo com Lula da Silva e não mencionando Bolsonaro.
- A aproximação entre os governos ganhou força após a condenação de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal em setembro, a 27 anos e 3 meses de prisão, influenciando as negociações.
- Trump e Lula se reuniram na Assembleia Geral da ONU em setembro e, em 6 de outubro, houve conversa telefônica que abriu caminho para reunião bilateral na Malásia, ocorrida 20 dias depois.
- Na nova ordem executiva, foram citados avanços nas negociações para tratar preocupações da edição anterior, sinalizando maior cooperação entre os dois países.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o fim da tarifa de 40% sobre a importação de produtos brasileiros, como carne e café, em um comunicado feito nesta quinta-feira, 20. A decisão marca uma mudança significativa nas relações entre os dois países, com Trump não mencionando o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas destacando o diálogo com o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Esse novo tom nas negociações é um reflexo da aproximação entre os governos, que se intensificou após a condenação de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal em setembro, onde foi sentenciado a 27 anos e três meses de prisão por sua participação na tentativa de golpe de Estado. Desde então, as conversas entre o Palácio do Planalto e a Casa Branca se tornaram mais produtivas.
Diálogo e Reuniões Bilaterais
Trump e Lula se encontraram brevemente na Assembleia-Geral da ONU em setembro e, em 6 de outubro, realizaram uma conversa telefônica que preparou o terreno para uma reunião bilateral na Malásia, ocorrida 20 dias depois. Durante essa reunião, foi discutido o avanço nas negociações, que visam resolver as preocupações levantadas na ordem executiva anterior de Trump.
Na nova ordem executiva, Trump menciona que as negociações estão em andamento e que certas importações agrícolas do Brasil não devem mais estar sujeitas à alíquota adicional. Essa mudança indica uma disposição para maior cooperação entre os dois países, sinalizando um possível fortalecimento das relações comerciais.
A transição nas relações EUA-Brasil, marcada por um diálogo mais aberto e construtivo, aponta para um futuro de colaboração mais estreita, refletindo as novas dinâmicas políticas e econômicas entre as nações.