- Meios internacionais reportam, na noite de quinta-feira, um suposto plano de paz de 28 pontos apresentado à Ucrânia pela Administração Trump, com participação russa e sem consulta a Kiev ou à União Europeia.
- O material indica grandes concessões a Moscou, incluindo a cedência de territórios e a exigência de que a Ucrânia reduza seu Exército; o texto também prevê que Kiev não adira à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
- O ponto vinte e um do plano destaca essas cedências territoriais e suas possíveis implicações para a soberania ucraniana.
- Os 28 pontos, ainda não divulgados na íntegra, incluem medidas de desmilitarização e a busca de um ambiente de paz; a ausência de consulta levanta dúvidas sobre viabilidade e aceitação.
- Reações rápidas chegaram de líderes europeus e da Ucrânia, que criticaram o modo como o acordo foi elaborado, com a comunidade internacional acompanhando as possíveis consequências para a estabilidade da região.
Vários meios de comunicação internacionais, como *Financial Times* e *AFP*, noticiaram na noite de quinta-feira um suposto plano de paz de 28 pontos apresentado à Ucrânia pela Administração Trump. O plano, que contou com a participação da Rússia, foi elaborado sem consulta a Kiev ou à União Europeia.
O conteúdo do plano revela que grandes concessões foram feitas a Moscou, incluindo a cedência de territórios e a exigência de que a Ucrânia reduza seu Exército. Além disso, o documento prevê que Kiev se comprometa a não aderir à OTAN. O ponto 21 do plano destaca essas cedências territoriais, que podem ter implicações significativas para a soberania ucraniana.
Detalhes do Plano
Os 28 pontos do plano, que ainda não foram divulgados na íntegra, incluem medidas que visam a desmilitarização da Ucrânia e a criação de um ambiente de paz na região. No entanto, a falta de consulta a Kiev levanta preocupações sobre a viabilidade e a aceitação do acordo. Especialistas alertam que a imposição de condições sem diálogo pode gerar mais tensões no conflito.
A repercussão desse plano gerou reações imediatas de líderes europeus e da própria Ucrânia, que expressaram descontentamento com a forma como o acordo foi elaborado. A situação continua a se desenrolar, com a comunidade internacional atenta às possíveis consequências de tais propostas para a estabilidade da região.