- Comunidades na fronteira com o Líbano começaram a retornar e reconstruir, ainda com cautela em algumas áreas.
- No kibutz Manara, a casa do fundador e outras vizinhanças sofreram danos por mísseis do Hezbollah e devem ser demolidas.
- A região permanece suscetível a novos ataques e à continuidade de destruição em áreas adjacentes.
- Existe consenso bipartidário em Israel de que uma ofensiva militar adicional está prestes a ocorrer para destruir as capacidades militares do Hezbollah.
- A ofensiva anunciada visa “concluir o trabalho” de neutralizar o poder militar do grupo.
No entorno da fronteira com o Líbano, comunidades começaram a retornar às áreas atingidas e a reconstruir, mesmo com parte da região ainda marcada pela guerra. O kibutz Manara, no extremo norte de Israel, vê casas danificadas pelos ataques de Hezbollah ao longo do conflito anterior.
Noam Erlich, morador e cervejeiro local de 44 anos, observa o terreno onde seu avô construiu a casa do kibutz, em ruínas. O espaço, assim como várias residências vizinhas, deve ser demolido, conforme projeções da região, em meio a um cenário de reconstrução com estruturas danificadas.
O que se aponta neste momento é um consenso bipartidário em Israel sobre a necessidade de uma ofensiva militar adicional para neutralizar as capacidades militares do Hezbollah. Fontes oficiais indicam que as ações previstas devem avançar com a demolição de casas e com uma área ainda vulnerável a novos ataques.
O objetivo dessas medidas é impedir que o grupo militante retome práticas de hostilidade e deponha a capacidade de resposta na fronteira. A região segue sob vigilância e as autoridades enfatizam que a reconstrução precisa ocorrer em meio a garantias de segurança para as comunidades locais.