- Em maio, a China instalou mais capacidade de energia solar e eólica do que a Polônia gerou em todo o ano de dois mil e vinte e quatro, com cerca de três gigawatts de energia solar por dia.
- O país planeja ampliar baterias e seguir investindo em solar, vento e armazenamento, conforme o próximo plano quinquenal.
- Na Austrália, foi anunciado fornecimento de três horas diárias de energia gratuitamente para residências com alta penetração de energia solar.
- A transição energética é destacada pela queda de custos e pelo fato de solar e eólica responderem por grande parte da nova geração elétrica mundial, reduzindo a participação de fósseis.
- O debate envolve impactos geopolíticos, com a China liderando o setor, avanços em reciclagem de painéis e baterias, e a expectativa de um mundo mais multipolar na energia.
Em maio, a China ampliou significativamente a capacidade de geração com energia solar e eólica, ao ponto de criar mais nova capacidade nesses setores do que toda a eletricidade de Polônia em 2024. O ritmo diário ficou próximo de gigawatts, com planos de ampliar o uso de baterias para armazenar energia.
A informação surgiu em meio a análises sobre a transição energética, destacando que políticas industriais chinesas ajudam a tornar a energia limpa uma realidade de escala global. A notícia também aponta impactos setoriais e geopolíticos, com o foco no custo decrescente de solar e eólica e no papel das baterias.
Contexto e impactos globais
Entre os temas abordados está a percepção de que a energia solar e a eólica já representam boa parte da expansão recente de geração elétrica mundial, com o anúncio de baterias para ampliar a confiabilidade do sistema. Em paralelo, a Austrália anunciou três horas diárias de energia gratuita para residências com alta penetração de solar, para uso de eletrodomésticos e recarga de veículos.
O que mudou na percepção sobre o papel do sol
Especialistas ressaltam que a redução de custos tornou o solar uma opção competitiva frente aos combustíveis fósseis. A discussão envolve a extensão de políticas de incentivo, o aumento da participação de baterias e a necessidade de ajustes regulatórios para integrar a energia intermitente com mais eficiência.
Repercussões regionais e políticas públicas
A abordagem de governos como a australiana, com incentivos diretos ao consumo de energia gratuita em horários específicos, ilustra tendências de políticas públicas para mitigar custos energéticos para famílias. Analistas citam ainda o papel de investimentos em baterias como fator-chave para a estabilidade da rede.
Este conjunto de movimentos sinaliza uma tendência global rumo a maior participação de fontes renováveis, com impactos técnicos, econômicos e geopolíticos ainda em desenvolvimento. O ritmo acelerado de implantação indica mudanças estruturais no planejamento energético e na política industrial mundial.