- EUA pressionam Zelenskyy para aceitar um acordo de paz com a Rússia nos próximos dias, com briefing de Dan Driscoll a embaixadores da Otan em Kyiv.
- Proposta inclui ceder territórios ocupados e possível anistia para crimes de guerra, com prazo até o Dia de Ação de Graças.
- Reunião em Kyiv gerou ceticismo entre diplomatas europeus sobre o conteúdo do acordo e o modo como as negociações foram conduzidas sem ampla consultação.
- Há relatos de possível encontro entre Zelenskyy e Trump; Driscoll deve viajar em breve à Rússia para tratar do plano.
- Putin disse ter recebido uma cópia do plano, indicando que o documento pode servir como base para um acordo final, enquanto aliados avaliam a pressão temporal.
O que aconteceu: autoridades norte-americanas avisaram aliados da OTAN que pressionarão o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy a fechar um acordo de paz com a Rússia. A reunião, em Kyiv, contou com a presença do secretário de Defesa dos EUA, Dan Driscoll, que informou diplomatas sobre o andamento das negociações, buscando um desfecho em dias próximos.
Quem está envolvido: Driscoll participou de encontros com Zelenskyy e manteve contato por telefone com o governo americano. A representante norte-americana em Kyiv, Julie Davis, também participou da conversa com diplomatas. O objetivo é fechar um acordo sob condições previamente discutidas nos EUA.
Quando e onde: os acontecimentos ocorreram em Kyiv, na sexta-feira passada, durante reunião com embaixadores de países-membros da OTAN. O quadro envolve também formações de apoio político envolvendo Washington e aliados europeus.
Por quê: o impulso vem da percepção de que um acordo rápido pode evitar termos ainda mais rigorosos no futuro. O pacote proposto sugere ceder território ocupado pela Rússia e abrir caminho para uma anistia de crimes de guerra, com prazo até o Dia de Ação de Graças.
Plano em discussão e reação internacional
Putin já recebeu uma cópia do plano, que mira um arranjo de paz considerado pelos EUA como base para negociações. A divulgação do conteúdo gerou críticas entre parceiros europeus, que contestam a influência russa nas tratativas sem ampla transparência. A possibilidade de encontros entre Zelenskyy e Trump também foi mencionada em reportagens.