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EUA dizem à OTAN que sem acordo de paz a Ucrânia enfrentará pior no futuro

Secretário de Defesa dos EUA pressiona Zelenskyy a aceitar acordo de paz nos próximos dias, sob risco de trato pior no futuro, com anistia a crimes de guerra e concessões territoriais; Trump quer assinatura até o Dia de Ação de Graças

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
The US army secretary, Dan Driscoll, told Nato allies that not involving Ukraine and its allies in the negotiations had kept the process more manageable. Photograph: NurPhoto/Getty Images
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  • EUA pressionam Zelenskyy para aceitar acordo de paz com a Rússia nos próximos dias; secretario de Defesa Dan Driscoll afirmou que, se Kyiv não concordar, surgirão condições ainda piores no futuro. A reunião com representantes da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em Kyiv ocorreu na sexta-feira, 22 de novembro de 2025.
  • A proposta atual pode exigir a entrega de territórios ocupados pela Rússia e prevê possível anistia para crimes de guerra; Zelenskyy destacou em discurso que o país enfrenta momento crítico entre perder dignidade ou manter um aliado chave.
  • Críticas de aliados europeus à falta de transparência nas negociações; a diplomata Julie Davis alertou que não haverá alternativa melhor no futuro, enquanto Dan Driscoll defende manutenção de um processo simples.
  • A proposta de acordo, com 28 pontos, foi elaborada por Steve Witkoff (assessor de Donald Trump) e Kirill Dmitriev (conselheiro do Kremlin); Vladimir Putin já recebeu uma cópia e vê como base para um acordo final.
  • Donald Trump quer a assinatura até o Dia de Ação de Graças, em 28 de novembro.

Os Estados Unidos estão pressionando o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, a aceitar um acordo de paz com a Rússia nos próximos dias. A advertência, feita pelo secretário de Defesa dos EUA, Dan Driscoll, sugere que, caso Kyiv não concorde, enfrentará condições ainda piores no futuro. A reunião com representantes da OTAN em Kyiv, realizada na sexta-feira, 22 de novembro de 2025, foi marcada por um clima tenso, com diplomatas europeus questionando a condução das negociações.

Driscoll enfatizou que “nenhum acordo é perfeito, mas deve ser feito mais cedo do que tarde”. A proposta atual inclui exigências que podem ser inaceitáveis para a Ucrânia, como a entrega de territórios ocupados pela Rússia e a possibilidade de anistia para crimes de guerra. Zelenskyy, em um discurso, afirmou que o país enfrenta um momento crítico, com a escolha entre “perder nossa dignidade ou um aliado chave”.

Pressão Internacional e Críticas

A pressão dos EUA ocorre em meio a críticas de aliados europeus sobre a falta de transparência nas negociações. A diplomata americana Julie Davis alertou que, embora as condições sejam severas, a Ucrânia não terá uma alternativa melhor no futuro. Driscoll defendeu a abordagem, afirmando que manter o processo simples é crucial para a eficácia das negociações.

A proposta de acordo, que inclui um plano de 28 pontos, foi elaborada por Steve Witkoff, assessor de Trump, e Kirill Dmitriev, conselheiro do Kremlin. Trump deseja que o acordo seja assinado até o Dia de Ação de Graças, em 28 de novembro. O presidente russo, Vladimir Putin, já recebeu uma cópia do plano e acredita que ele pode servir como base para um acordo final.

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