- Grupo cristão CAN confirmou que mais de trezentos estudantes e doze professores foram abduzidos em St Mary’s, após verificação, elevando o total para trezentos e três estudantes e doze docentes.
- O ataque ocorreu após o seqüestro de 25 meninas em uma escola secundária em Kebbi na segunda-feira; governos estaduais passaram a fechar escolas como medida de precaução.
- O governador do Niger, Mohammed Umar Bago, disse que a inteligência e a polícia estão fazendo o recenseamento e ordenou o fechamento de todas as escolas do estado.
- O governo federal também ordenou o fechamento de quarenta e sete escolas secundárias com alojamento em todo o país, como parte da resposta à crise.
- O presidente Bola Tinubu cancelou compromissos internacionais, incluindo a participação na cúpula do G20, para lidar com a situação.
Após verificação, o número de sequestrados no ataque a St Mary’s, escola comunitária em Níger, foi atualizado para 303 estudantes e 12 professores. A operação, uma das maiores de rapto em massa já registradas na Nigéria, ocorreu na sexta-feira, segundo informações verificadas pelo Christian Association of Nigeria (CAN).
O ataque em St Mary’s ocorreu no estado de Níger, no noroeste do país, após outro seqüestro, na segunda-feira anterior, em Kebbi, quando 25 meninas foram raptadas. O CAN havia divulgado 227 desaparecidos inicialmente, mas a contagem atualizada indica maior impacto entre alunos de 8 a 18 anos, de um total de 629 estudantes da instituição.
Acompanhamento oficial e medidas
O governo estadual informou que o departamento de inteligência e a polícia estavam fazendo o levantamento formal dos desaparecidos, enquanto Bago, governador de Níger, assessorou que escolas no estado foram encerradas e que todas as instituições da região estão sob monitoramento. Outros estados vizinhos também encerraram atividades escolares como precaução.
O presidente Bola Tinubu cancelou compromissos internacionais, incluindo a participação na cúpula do G20, para tratar diretamente da crise. As autoridades não detalharam prazos para a localização dos desaparecidos, e a segurança pública permanece em prioridade máxima.