- A TAP Air Portugal pretende vender 49,9% de suas ações, enquanto o governo português quer manter o hub de Lisboa para a conectividade europeia.
- As primeiras interessadas foram Air France-KLM e Lufthansa, já manifestando interesse na compra.
- A International Airlines Group (IAG), controladora da British Airways, entrou na disputa; vê potencial estratégico, mas diz haver questões a esclarecer antes de enviar uma proposta, com prazo até 22 de novembro.
- A IAG já opera em Portugal com as marcas British Airways, Iberia, Vueling e Aer Lingus, o que pode fortalecer a rede no Brasil e na África.
- A venda reserva 5% das ações para funcionários, buscando participação dos colaboradores na companhia.
A TAP Air Portugal está em busca de vender 49,9% de suas ações, atraindo o interesse de grandes companhias aéreas. O governo português deseja preservar o hub de Lisboa, essencial para a conectividade europeia. As primeiras interessadas foram Air France-KLM e Lufthansa, que já manifestaram interesse na compra.
Recentemente, a International Airlines Group (IAG), controladora da British Airways, também entrou na disputa. A empresa vê um potencial significativo na TAP e acredita que seu modelo descentralizado se alinha com os objetivos do governo português. A IAG destacou que ainda existem questões a serem esclarecidas antes da formalização de uma proposta.
O prazo para a apresentação das propostas está marcado para 22 de novembro. A IAG já opera em Portugal com suas marcas British Airways, Iberia, Vueling e Aer Lingus, oferecendo centenas de voos semanais. A inclusão da TAP em seu portfólio poderia fortalecer sua rede no Brasil e na África, ampliando as conexões com esses mercados.
A venda de 49,9% das ações da TAP também reserva 5% para os funcionários, uma estratégia que visa garantir a participação dos colaboradores na companhia. A IAG, que já tentou adquirir a Air Europa, abandonou o plano devido a obstáculos regulatórios, mas agora busca uma nova oportunidade com a TAP. A movimentação no setor aéreo europeu indica uma crescente competição por rotas e destinos estratégicos.